segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Músicas do Mp3... Legais!... Sempre legais...


No final de cada ano deve-se fazer o balanço daquilo que foi bom, mau ou assim-assim tá bom mas já chega! Neste caso e para não me esquecer de algum vou dizer o que está presente no meu mp3 e que ouço com mais ou menos regularidade!

Em rotação contínua ( albuns e grupos que dizimam os meus neurónios com a sua repetição constante ):

Florence and The Machine - "Lungs"
A Silent Film (Obrigado Pedro) - "The City That Sleeps
The Tempest Trap - "Conditions"
Peixe-Avião - "40.02"
Archive - "Controling Crowds" - está prometida uma crítica para breve!!!
X-Wife - "Are You Ready For The Blackout?"

Albuns em audição intermitente ( só para não dizer que nunca ouvi e dos quais até se pode dizer algo relativamente agradável e não os palavrões do costume ):

Radiohead - "In Rainbows"
Gossip - "Music For Men"
Empire of The Sun - "Walking On A Dream"
Kings of Leon - um album ao vivo sem nome...
Muse - "The Best OF..." - este porque já ouvi demasiadas vezes senão up up up!!!

Albuns que ainda não me dei ao trabalho de apagar ( pois ainda tenho 3 Gigas p´ra gastar!!! ):

Buraka Som Sistema - "Black Diamond" - giro nas primeiras 2 vezes mas já chateia caramba!
Rodrigo Leão - "A Mãe" - O mais melancólico trabalho do talentoso homem!
Placebo - "Battle For The Earth" - mais do mesmo... eles não mudam!
Silence 4 - "Silence Becomes It" - não consigo apagar, não tenho a coragem...
Kasabian - West Ryder Pauper Lunatic Asylum - Ler a crítica!
The Prodigy - "Invaders Must die" - Já tou com dores de cabeça... bom mas basta!


Existem mais mas tal como os Prodigy ... basta!!! Abração!

sábado, 19 de dezembro de 2009

The Avatar Experience


“Avatar” marca o regresso de James Cameron às grandes produções desde aquele que foi o maior sucesso de bilheteira de todos, “Titanic”. Ora, se em 1997 a história do famoso transatlântico que se afundou na viagem inaugural marcou o cinema, “Avatar” não ficará com certeza atrás. O realizador, que já tinha esta história pensada há mais de uma década, preferiu esperar até que a tecnologia estivesse suficientemente avançada para conseguir pôr no ecrã a sua visão (são alturas como esta que me fazem agradecer aos avanços tecnológicos).



Visualmente brilhante, este filme transporta-nos para outra realidade, um planeta distante, em muito parecido com o nosso, com formas de vida incríveis, onde vive uma espécie humanóide aparentemente mais primitiva do que a nossa mas com uma sabedoria de vida imensamente superior. Uma vez que os seres humanos não são capazes de respirar o ar de Pandora, criaram os avatares, nos quais projectam a sua consciência, vivendo através deles.


A criatividade de James Cameron neste filme não tem fim e assistir a esta grandiosa aventura é garantia de uma experiência única que vai fazer com que as quase 3 horas de filme passem a voar.


Para melhor demonstrar a esmagadora beleza desta épica aventura, digo-vos que “Avatar” não é um filme, é uma experiência cinematográfica única.


Siga o conselho: agora que está a terminar de ler, e porque “críticos há muitos” e o melhor é tirarmos as conclusões por nós próprios, faça um favor a si mesmo, desligue o computador, dirija-se ao cinema mais próximo e desfrute desta fantástica experiência 3D (sim, vale mesmo a pena ver em 3D).

domingo, 6 de dezembro de 2009

Florência... que nome é este?


Florence and the machine está comentadíssima na Internet e então resolvi falar um pouco sobre esta banda que tem sido uma revelação e que está em rotação contínua no meu mp3. Desde a formação em 2007, o único elemento permanente da banda é a vocalista e compositora Florence Welsh ( Florência!!! lol ) e a restante banda é um vem e vai de novos elementos.

O som da banda está caracterizado pela imprensa especializada como "indie rock com alma"! Não podia estar mais de acordo. Quem ouvir capta imediatamente a essência desta definição ao ouvirem o disco "Lungs" deste ano.

A nossa amiga Florência (hihi) tem recebido uma calorosa recepção de rádios e artistas do mundo das claves de sol e aconselho que ouçam o single "Howl" e tambem " You´ve got the love", para mim das melhores canções do disco... Abração para a Florência, Flor para os amigos... Floribela! (não consegui resistir)!


Florence + the Machine - You've Got the Love - The most amazing bloopers are here

sábado, 5 de dezembro de 2009

Senhor... perdoai-os que eles não sabem o que fazem...


O humor inglês não é para todos as bocas ou estômagos. Por vezes esse humor é tão sórdido ou rabuscado que até é ofensivo para quem não partilha a língua e costumes dos súbditos de sua majestade. Tenho de admitir que sou um fã e quanto mais rabuscada ou obscura sair a piada mais graça, geralmente, lhe acho!
Os seis cavaleiros do apocalipse do humor inglês são os Monty Pyton. Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin formaram este sexteto de humoristas que arrasta hordas de aficionados (qual tauromaquia) até aos dias de hoje e que se degladiam pelo melhor lugar frente ao ecrã de tubos catódicos oude possam visionar uma vez mais os seus filmes ou longa série.

Falo aqui de dois filmes deste conhecido grupo: A Vida de Brian e Em Busca do Cálice Sagrado, os dois mais conhecidos do humor que protagonizaram.



A Vida de Brian conta-nos a história de Brian, um jovem judeu que nasce no mesmo tempo e localização que Jesus Cristo e é consequentemente confundido com o Messias. O filme está impregnado com excertos de satira religiosa que eram controversos no ano da estreia (1979), e foram acusados de blasfemia e houve até protestos por parte de grupos religiosos. Algumas cidades do Reino Unido recusaram-se simplesmente a passar o filme nas suas salas de cinema, algumas durante décadas. Apesar disso e talvez mesmo pelo mediatismo o filme foi um sucesso estrondoso e é considerado por muitos críticos e imprensa especializada como o melhor filme de comédia inglesa de todos os tempos. Tenho de admitir... a razão está do lado deles e ainda me parto a rir sempre que o vejo e em especial quando o fanhoso do Pilatos e o amiguinho se poem a falar... mal... mesmo muito mal... é de rir às lágrimas!


Em Busca do Cálice Sagrado, volta a focar questões religiosas embora menos problemáticas. A lenda do Rei Artur em busca do cálice de Cristo atira-nos para uma aventura... iria dizer brilhante, mas devo dizer estúpida! É a granada sagrada, é o coelho demoníaco dos infernos é o castelo do meio do pântano com um jovem príncipe afemeninado, os cavaleiros que dizem NI... em suma, um caldeirão de idiotices que se juntam para se transformar num guisado delicioso de gargalhadas sem fim...


Apesar de terem já tantos, tantos anos (30!) são deliciosamente actuais e continuam a gerar paixões entre os que começam a entrar no mundo do cinema. A controvérsia também existe mas estas obras de arte são sem dúvida um abrir de olhos e mentalidades...

Bem hajam senhores e já agora Graham, larga a bebida que a ponte abana muito... um abraço para os teus colegas dos AA´s!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Twilight, Lua Nova

Por esta altura é quase impossível falar de cinema sem falar de vampiros.


A saga Twilight está de volta, desta vez com “Lua Nova”. É provavelmente o filme mais esperado do ano, pelo menos para a faixa etária dos adolescentes e jovens de todo o mundo, que parecem não resistir a uma bela dentada. Contudo, na minha opinião, o sucesso desta saga deve-se precisamente ao facto de este não ser apenas um filme de vampiros, com sangue e mortes, cujo objectivo é apenas assustar e mostrar sangue. Vários filmes sobre este tema já foram feitos, mas não neste formato. “Lua Nova” é um filme sobre vampiros, tal como muitos outros, mas este demarca-se por mostrar uma outra faceta dos mesmos, o que o torna quase que universal e que faz com que as salas de cinema estejam sempre esgotadas. Basicamente, este filme está para o cinema como os U2 ou os Queen para a música. Não há praticamente ninguém que diga um redondo e forte “Não gosto”. Não tenho dúvidas que será um grande sucesso de bilheteira, devendo mesmo chegar ao primeiro lugar este ano.


Mas ganhará um Óscar para melhor filme? Bem, primeiro teria que ser nomeado, e apesar de este ter sido um ano não muito fértil em termos de criatividade e grandes produções por parte dos senhores de Hollywood, parece-me que a estatueta dourada não andará por estes lados (a ver vamos se não me engano!). Não quero dizer com isto que o filme é mau. Nada disso! Pareceu-me bem conduzido, muito bem filmado, com bons desempenhos, um excelente trabalho ao nível da fotografia e até uma banda sonora que se enquadra muito bem no filme. “Lua Nova” é um bom filme, mas o problema parece-me mesmo esse. É apenas um bom filme e não um filme que marque o cinema… e a expectativa era muito alta. Apesar de bastante longo, senti-me mais preso ao filme pelos cenários do que propriamente pela acção que foi, a meu ver, um pouco previsível. A aula que Edward e Bella têm na escola, no início do filme, sobre a sobejamente conhecida história de Shakespeare, “Romeu e Julieta” não é de todo acidental e dita o tom do filme, dando-lhe o tal carácter demasiado previsível. Um romance (quase) tragédia que teve na última fala, no último minuto, o seu momento mais surpreendente, deixando o mote para o terceiro capítulo desta saga.
Aos fãs, resta esperar mais uns meses (esperemos que não muitos), para se saber o prolongamento.