segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mais um croissant para esta mesa...



O cinema francês vive uma pujança invejável e mesmo entre o tsunami de filmes que não lembram ao menino Jesus encontram-se alguns que valem a pena!
"À Bout Portant" conta-nos a história de Samuel, um auxiliar de enfermagem que apenas pensa na filha que está para nascer. Mas um perigoso criminoso é colocado no seu hospital e para o seu horror a sua mulher é raptada e Samuel é ameaçado da sua morte se não conseguir que o criminoso saia do hospital. Entre a decisão de fazer o que lhe pedem e de chamar a polícia, Samuel escolhe a primeira e o seu mundo desmorona completamente, entre perseguições e tiroteios.
Um "thriller" intenso e interessante que vem da terra das baguetes e que nos faz dizer: "Vive la France"!... Fui...







A Bout Portant. Watch more top selected videos about: Entertainment, Elena Anaya

quinta-feira, 21 de abril de 2011

British bulldog...



Ora o Colin Farrell não é o mais amado dos actores aqui pelo críticos. Geralmente qualquer filme que saia em que ele assume um papel de alguma relevância, faz com o que o nariz daquele que vos escreve, se vire em notório desdém tal como faz com os mais recentes filmes do Cage! De facto o meu papel favorito deste espevitado irlândês foi no talvez menos amado dos seus papeis: Alexandre! E já não é muito mau...
Em "London Boulevard", Farrel veste a pele de Mitchel, um recluso que ao sair da cadeia tenta não voltar para a mesma vida que o atirou para dentro da jaula. Sem grandes habilitações a não ser os punhos e armas, Mitchel arranja um emprego modesto como faz-tudo na casa de Charlotte (Keira Knightley), uma actriz famosa, perseguida 24 horas por hordas furiosas de paparazzis e que vive trancada dentro de casa com receio de sair. Entre conversas em momentos a sós os dois apaixonam-se e sonham com uma vida comum. Mas a vida da qual Mitchel fugiu tão dificilmente volta para assombra-lo sobre a forma de um Gangster sem escrúpulos que pretende contratar Mitchel para fazer o que sabe melhor e quando a resposta continua a ser não... ele não fica muito contente...
Para minha surpresa achei o filme interessante. É um filme de gangsters britãnicos, vivo e dinâmico, sem violência gratuita e sem demasiados momentos mortos. A história está bem conseguida e as representações sem defeitos de maior. Um filme a ver por todos os que confiem... Afinal estamos a falar do Colin Farrell... Fui...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oui, oui... Cannes atrás das grades...


"Un Prophète" é mais um filme sobre a prisão, mas nesta pequena frase existe já um erro. Não é mais um filme sobre uma prisão mas sim o derradeiro monumento à vivência e decadência prisional. Isto não é um exagero e os inúmeros prémios que ganhou provam isso mesmo. Grande Prémio do Juri do Festival de Cannes, uma nomeação para os Óscares como melhor filme estrangeiro, Bafta´s, Césars, etc, etc, etc...
"Um Profeta" conta-nos a história de Malik El Djebena, um jovem de dezanove anos que é preso após uma agressão policial e condenado a seis anos de cadeia. Analfabeto e sozinho dentro do mundo cruel da prisão, Malik é alvo fácil para os grupos que controlam o interior, divididos em raça, fé e origem. Entre estes Malik cai presa dos Corsos que o obrigam a realmente praticar um crime violento e através deste ficar sob a sua protecção. Mas a protecção vem com um preço e Malik tentando-se integrar na máfia que rege o grupo rapidamente descobre que tal nunca será possível e que a sua identidade como descendente de africanos nunca lhe permitirá ser algo mais que um moço de recados. Assim Malik começa a forjar o seu próprio destino, onde descobre que o passado e o povo que nunca foi o seu será a melhor hipótese de continuar vivo e crescer dentro do crime e violência. Um excelente filme, com desempenhos notáveis, e que facilmente nos tira a noção de que é um filme longo mas que em nada é cansativo. Um filme obrigatório, desaconselhado para pessoas impressionáveis e que dificilmente será retirado de melhor filme "realidade" prisional... Um "must see"... Fui...

domingo, 17 de abril de 2011

É mesmo um filme de domingo...


Jack Black, um heroi para o nosso amigo Raiven, como se podem lembrar num dos primeiros posts deste blog, fez agora "As viagens de Gulliver" e como nós até gostamos da loucura inerente ao rapaz lá vimos o filme... Ora bem, o filme baseia-se na famosa história de Jonathan Swift e conta-nos a história de Gulliver, um introvertido rapaz do correio de uma grande companhia que através de uma paixoneta com uma superiora se vê atirado para dentro de um barco e lançado para o alto mar. Uma tempestade ocorre e Gulliver desaparece nas ondas para acordar num mundo onde os "danoninhos" não existem desde... sempre! Falta um bocadinho assim... As pequenas pessoas tomam-no como uma ameaça ao príncipio, mas graças ao espírito selvagem de Gulliver aceitam-no e tomam-no como heroí! Mas até entre os anões existem aqueles que o odeiam em doses épicas... Um filme, como referido, de domingo à tarde, sem história futura e que mancha um pouco a reputação de loucura inerente de Black e que sinceramente não deixará saudades quando nos esquecermos dele! Fui...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Voz tuga... e jeitosa...


De um crescente número de vocalistas femininas que de um dia para o outro surgiram nesta terrinha solarenga no mar encostada, sobressaem aquelas que realmente se perdem no marasmo da cultura tuga e não progridem conforme o talento e vontade que exibem nas suas canções. Entre Ana Free, Rita Redshoes e outras, destaco agora Marcia que lançou à pouco tempo o seu album de estreia "Dá". Com uma exposição mediática considerável, o excelente album não deixa ninguem indiferente e se noutro país esta flor tivesse sido plantada teria um sucesso que aqui, infelizmente, será contido. Uma pena uma vez que neste momento é a melhor vocalista que percorre o asfalto deste Portugal... Ouçam e desfrutem... Fui...

domingo, 3 de abril de 2011

Neve e sol... e Templários à mistura...


Arn, o cavaleiro templário, é o filho de um nobre sueco que após a sua cura milagrosa promete-o à igreja. Estranhamente é dentro das paredes do claustro que Arn cresce como erudito e guerreiro e tornando-se um soldado sem igual. Quando finalmente sai do mosteiro apaixona-se por Cecília, filha de outro nobre e prometida a um rival da família. Cecília fica gravida e ambos sofrem as consequências dos seus atos. Cecília é enviada para um mosteiro onde é separada do filho e Arn é forçado a viajar para a Terra Santa onde se junta aos cavaleiros templários na defesa de Jerusalém, onde descobre que os inimigos não são só os religiosos mas também aqueles que acreditam naquilo que ele mesmo crê... O filme é uma super-produção europeia, juntando países como Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Reino Unido e Alemanha, com um orçamento que se aproxima das grandes produções de Holywood. Mesmo assim e certamente por não ser originário da terra dos cowboys não foi muito divlgado e tornou-se uma fraca fonte de receitas. O filme é interessante, pois traz-nos duas realidades diferentes: a história das cruzadas e do domínio da Terra Santa pelas ordens militares e a formação dos países nórdicos como a Suécia. A película não é um assombro mas chega e sobra para nos permitir descobrir que na Europa também se faz bom cinema de entretenimento e que vale a pena perder algum tempo a descobri-lo. Fui...