Uma equipa veterana de assalto a bancos consegue mais uma última proeza e continua a aproveitar a sua vida luxuosa. Casas espantosas, carros e mulheres não lhes faltam e a brilhante equipa descansa do perigo. Mas um antigo membro da equipa, que foi capturado durante um anterior assalto, volta prometendo ao grupo o assalto da sua vida. Mas o que aparentemente parecia um assalto sem surpresas pode trazer a mais amarga das revelações...
Ora "Takers" é um filme bang bang, que vale pelo seu entretenimento! Não temos óscares, globos de ouro ou razzies neste filme. É um filme de pipocas, bebida ao lado e desligar o cérebro enquanto somos transportado ao lado explosivo de Holywood!... Fui...
Porque é que não ouvi os conselhos? Aí está! Duas horas da minha vida que não vou recuperar... Para não falar da sanidade... Raios te partam, Nicolas Cage!!!
Nicolas Cage é um actor do qual eu tenho algum receio! Pois é verdade! Um actor que faz papeis absurdos como em "Ghost Rider" e "O Aprendiz de Feiticeiro" e depois tem pérolas no seu currículo como "Por um Fio", "O Senhor da Guerra" e "Morrer em Las Vegas" não tem um percurso cinematográfico muito estável e deixa algum receio que mais um flop saia na sua última aventura! Mas depois de muitos conselhos e críticas positivas lá me decidi ver o filme tão afamado! "Polícia Sem Lei" conta-nos a história de Terence, um polícia de Nova Orleães, que depois de um acidente de serviço, durante a tragédia do furacão Katrina, fica com uma lesão permanente nas costas. Sendo vítima de dores impiedosas recebe os louros pelo feito mas também torna-se um viciado para combater o sofrimento. Os anos passam-se e Terence continua a sua destrutiva aventura enquanto tenta desvendar o mistério de um massacre. Mas a vida a que se habituou traz-lhe em cada momento dissabores e cada vez mais sofre com o vício que o consome em cada momento... Finalmente uma excelente representação de Cage que finalmente se encontra com as boas representações e que faz de "Polícia sem Lei" um filme mais que aconselhável e imprescindível... E temos a Eva Mendes... Tau Tau... E um Val Kilmer que continua em baixo de forma rumo ao inferno em um pequeno papel secundário... Fui...
"Four Lions" é sem dúvida um filme polémico! Primeiro é uma comédia britânica sobre homens bomba que tentam rebentar-se durante a maratona de Londres... e é só isso! Para polémico já chega! O problema é que muitos dos familiares das vítimas dos bombistas do metro de Londres em 2005 não acharam muita piada ao filme e boicotaram-no, lançando asneira atrás de asneira na comunicação social...
Ora bem... eu adorei o filme! Primeiro usa o famoso nonsense inglês que eu adoro e depois conjuga-o com um dos assuntos mais duros da realidade... e é nisso que brilha tão intensamente!
O filme fala-nos de quatro amigos, muçulmanos radicais, que decidem tornar-se homens bomba... mas não têm muito jeitinho para isso. Entre estupidez absurda e peripécias várias eles fazem os seus planos e colocam-nos em marcha... só que por vezes no sentido contrário... e o dia da maratona a chegar...
Um excelente filme, com um anti-climax final que ainda o torna mais apelativo e apetecível... Vejam por favor... Fui...
Após um trabalho não muito bem sucedido, Jack, um assassino profissional refugia-se numa pequena vila italiana, onde espera pela próxima missão. A vila pacata tem os seus encantos e o frio assassino começa a perguntar-se sobre a vida que leva. Quando se apaixona por uma bela prostituta a possibilidade de abandonar a vida de perigo constante soa-lhe demasiado atractiva, mas o passado nunca o larga e Jack tem de lutar para que finalmente seja livre... Mas abandonar a vida de sombras tem os seus preços...
Um bom filme com George Clooney, que volta às boas representações com um papel do qual desfruta completamente. Apesar de ser um filme com pouca acção no geral, não é aborrecido e os tempos mortos são concebidos para nos apercebermos dos problemas do frio assassino e das escolhas que lhe custam tanto fazer... Fui...
Em tempos de crise o bicho pega! E no caso deste filme esta frase é levada ao extremo. "Predadores" de Nimród Antal pega na multimilionária série de filmes "Predator" e transforma-a num filme em que a mesma história nos transporta para algo particularmente diferente: um novo mundo!
A vida está difícil para todos e nesta película os humanos são os primos pobres da galáxia, que são lançados num planeta desconhecido e onde descobrem que apenas são caça para os vizinhos tecnológicamente mais avançados. E estes vizinhos são realmente mauzinhos!
Adrien Brody dá corpo e voz a Royce, antigo operacional da CIA que é largado na selva desconhecida e que rapidamente descobre que não está só! Com ele ficam os soldados e criminosos mais perigosos do mundo que na hora da aflição se unem e tentam sobreviver à caçada implacável...
Saindo da tristeza que são os recentes "Alien vs Predator I e II", o filme surge como uma lufada de ar fresco na série e tem o condão de não repetirmos muitas vezes: "outra vez?". Algo diferente para variar... Fui...
Este filme foi uma promessa a mim mesmo de uma ida ao cinema e lá esperei que estreasse. Depois foi o tempo que era pouco, o trabalho, a filha, os outros afazeres (escrever no blog também ocupa espaço, tá?) e mil e uma desculpas que me fizeram perder a bela oportunidade de realmente me dirigir à sala das pipocas, gastar o meu dinheirinho e ver a película onde ela deve ser vista! "O último Airbender" sofre exactamente desse mal: é mesmo um filme de sala de cinema e nada mais! A vida do filme transmite-se pelos efeitos especiais fabulosos e cenários de tirar o fôlego, antes de diálogos ou representação de prémios de academia! O filme não é para esse fim e apenas pode ser considerado como entretenimento puro e duro cuja acção nos transporta a um misto de Jackie Chan, Alice no País das Maravilhas e Dragon Ball!
Um filme um pouco estranho para o curriculo de M. Night Shyalaman que dispõe de Blockbusters como "A Vila", "O Sexto Sentido", "O Protegido", entre outros e cujas críticas não favoreceram a sua mudança de rumo atribuíndo notas medíocres ao seu filme mais acrobático!
Vi e até gostei, sabendo que o poderia gostar um pouco mais se o visse no grande ecrâ... Fui...
Basil é um pacato empregado de uma loja de video que vê a sua vida a ser arruínada pelas armas. O seu pai foi morto por uma mina em Marrocos e ele próprio é vítima de uma bala perdida à saída do estabelecimento, bala essa que não é possível retirar e assim se torna parte integrante da sua atribulada existência. O acidente custa-lhe o emprego e a casa e ao vaguear pelas ruas da cidade encontra um grupo muito estranho de personagens que no final o ajudam a realizar o plano da sua vida: destruir os armeiros responsáveis pela produção das armas que arruinaram tudo o que conhecia!
Jean-Pierre Jeunet, criador de fantáticas obras primas como "O fabuloso destino de Amélie Poulain", "Delicatessen" ou "A cidade das crianças perdidas", volta à ribalta com "Micmacs", uma estranha comédia de vingança pelo menos comum dos mortais. Um filme louco, ao bom estilo de Jeunet e que nos delicia com a sua simplicidade e ao mesmo tempo nos faz pensar o porquê de muitos não imitarem o nosso herói Basil. A ver... Fui...
Warpaint é um grupo exclusivamente feminino que lança o primeiro album "The Fool" após boas críticas do seu EP de lançamento "Exquisite Corpse". O som é caracteriza-se por melodias com boas guitarras, por vezes psicadélicas, por vezes melancólicas e lembram-nos grupos distintos como de Cure ou Bat for Lashes...
Um album que de novo não traz nada, mas que é muito fácil de se gostar e de ficarmos rendidos à sabedoria de umas raparigas que se estreiam agora! Ouçam e critiquem... Fui...
Bill Murray é sem dúvida um dos melhores actores de sempre! Entendo quem não tenha a mesma opinião... mas meus amigos, eu até gostei dele nos Caça-Fantasmas! Ora eu não conhecia este filme dele, "Broken Flowers", e após ter roubado o Dvd ao meu pai tive de vê-lo rapidamente! "Broken Flowers - Flores Partidas" conta-nos a história de Don, um Don Juan envelhecido, que é largado pela última conquista e que recebe no mesmo momento uma misteriosa carta que indica que possui um filho de 19 anos que o procura! A carta não tem remetente e por isso Don é forçado a lembrar-se de todas as conquistas daquele tempo! O seu vizinho etiope está mais do que disposto a ajudar e Don mete-se na estrada à procura das antigas mulheres da sua vida, mais para se livrar da incessante atenção do curioso vizinho! O filme desenrola-se entre música etiope, grandes viagens e com Don a encontrar o seu passado e a descobrir antigas paixões com vidas estranhas e que já pouco retêm do passado. Uma estranha comédia, soturna e mesmo melancólica que assenta na maestria da arte de Bill Murray e que valeu ao filme o Grande Prémio do Juri de Veneza em 2005! Ganda Bill... Um abraço! Fui...
O que eu precisava era de um filme de tirinhos e drama... ah, e que tivesse o Ben Affleck! Impossível eu sei! Mas... Mas o que é isto? Existe! É um milagre...
Depois de sobrevirem ao interlúdio de fazer chorar as pedras da calçada (por favor... que raio é aquilo?), o filme "A Cidade" conta-nos a história de Doug MacRay, um especialista em assaltos a bancos e carros de valores, que vai somando sucesso atrás de sucesso! Mas quando um assalto a um banco torna-se num rapto o caso muda de figura para o metódico Doug! O amor surge com a mais improvável das personagens e raptor e raptada tornam-se intímos para desespero dos restantes elementos do grupo de criminosos! Doug decide abandonar tudo pelo amor mas depressa descobre que não será fácil abandonar todos aqueles que dele dependem e exigem que continue a fazer o que melhor sabe... e a justiça sempre atrás dele!
Ben Affleck realiza este filme e não se sai nada mal! Uma história negra, com alguma acção ruidosa (o tiroteio final é digno de Heat - Cidade Sob Pressão) tornam as quase duas horas de filme agradáveis e empolgantes quanto baste para levantar o dedo de boleia ao filme... Fui...
Ora as comédias continuam a preencher o meu dia-a-dia cinéfilo. Em vez de anti-depressivos preciso de um depressivo... Manuel de Oliveira, ajuda-me...
Aqui vão os dois mais recentes:
Uma despedida de solteiro em Las Vegas é o motivo perfeito para que quatro amigos se sitam excitados com a rambóia que daí virá! Mas o que começa como uma noite perfeita acaba numa manhã de pesadelo! Do noivo nem sinal e entre galinhas e tigres na casa de banho tudo é demasiado surreal para os três restantes, que não se lembram de absolutamente nada do que se passou! E a coisa ainda piora... Um horrífico gay chinês, um bebé sem mãe por perto, um casamento não planeado e um Mike Tyson chateado são algumas peripécias que os nossos amigos atravessam para procurar pelo companheiro desaparecido...
Uma excelente comédia, com críticas de muito bom nível e cujos actores, quase todos ilustres desconhecidos, são os perfeitos para o papel! Vejam "A Ressaca"! A sério... sem brincadeira!
Ora... eu gosto de cinema nonsense! Fui criado com séries nonsense que me transformaram num nonsensomaníaco! A sério... E se for inglês, ah, a beleza do humor de sua majestade! Precioso... Mas por vezes, quando ex-subditos da rainha tentam fazer o nonsense... é um verdadeiro descalabro!
Ora e este é o caso de "Mcgruber", um filme sobre um ex-militar americano que é chamado de volta ao activo para defender os EUA de uma bomba nuclear trazida por... Val Kilmer. É verdade que os últimos filmes de Val já não valem muito mas este realmente bate no fundo!
Macgruber trata rapidamente de arranjar uma equipa que o ajude na tarefa... e desfaze-la com um das suas muitas imbecilidades e tem de arranjar outra. E val Kilmer que se prepare pois ele tem tantas medalhas de mérito e coragem que deve sofrer de envenenamento por metais pesados!
O filme é fraquinho, as piadas demasiado forçadas e a história pouco apelativa e apesar de algumas vezes ser possível ver o esmalte dos nossos dentes nada mais além disso!... Vejam por conta e risco... Fui...
Que Jim Carrey é um excelente actor já poucos tinham dúvidas, mas a verdade é que o heroí de "A Máscara", "Ace Ventura", "Doidos à Solta", "Bruce o Todo Poderoso", entre outros, não pára de nos surpreender! Em "Eu Amo-te, Phillip Morris", Carrey assume a identidade de Steven Russel, um pai de família típico, polícia e membro respeitado da comunidade local que esconde a sua homossexualidade. Mas um acidente muda tudo e decide "libertar" o gay que se esconde no seu interior. A sua nova identidade traz também novos vícios e o dinheiro torna-se escasso para os gastos tresloucados de que se habitua facilmente. Sendo que o emprego de todos os dias não lhe garante rendimento suficiente torna-se burlão profissional, actividade que rapidamente o leva à cadeia. O amor aparece no mais improvável dos locais e Steven apaixona-se por Phillip Morris (Ewan Macgregor) e os dois tornam-se inseparáveis. Mas Steven continua insaciável pelos luxos e a facilidade com que consegue ludibriar qualquer um permite-lhe encarnar um sem-número de personagens para os seus esquemas de enriquecimento rápido! Mas os sarilhos também não param e o amor de Phillip é posto à prova inúmeras vezes! Muito bom filme com uma actuação de candidato a Óscar de Jim Carrey que é brilhante neste papel e que nos transporta de um riso histérico para num momento para um aperto do coração no seguinte... Vejam "Amo-te, Phillip Morris", uma das melhores comédias românticas que andam por aí e que espezinha preconceitos quanto aos filmes de homossexuais serem algo a evitar! Vejam mesmo... e deliciem-se! Fui...
Um homem geneticamente inferior assume a identidade de um geneticamente superior para perseguir o sonho de viajar no espaço.
Esta é a história de Gattaca, um filme futurista que nos lança num mundo onde os piores receios de qualquer docente de Bioética são reais. A genética move a humanidade e os homens são desenhados no nascimento para que as características que possuem sejam as melhores! Nada é deixado ao acaso excepto o facto que ainda existem aqueles que ainda nascem fora do controle das autoridades. A estes apenas as mais baixas expectativas são permitidas sendo os super-homens o futuro...
Filme de 1997 com excelentes representações de Ethan Hawke, Uma Thurman e Jude Law e que nos lança no que pode muito bem ser o futuro de todos nós... Que medinho... Fui...
"Legion" conta-nos a história do fim do mundo! Deus perdeu a fé na humanidade e envia as suas hordas de anjos para acabar com tudo! O apocalipse está a chegar!!!
Mas no mais improvável dos locais a esperança pode estar também a chegar! A esperança da humanidade está depositada num grupo de estranhos que se vêem, por circunstâncias diferentes, apinhados num snack-bar no meio do deserto! Uma criança por nascer torna-se a única fonte de união, quando um anjo renegado lhes indica que será ele que salvará o mundo!
Os anjos chegam para o matar... O apocalipse chegou... ???? Filme no mínimo fraquinho, com história fraquinha e actores que também não puxam muito a carroça! Vale por alguns efeitos especias e pouco mais!
"Date Night" conta-nos a história de um casal, igual a tantos outros, que vive uma crise de confiança em relação ao futuro do seu casamento. A chama apagou-se e o ardor foi todo tratado com algum creme hidratante da loja dos chineses. Mas ambos decidem finalmente que algo tem de mudar...
Começa aqui a história atribulada de Phil e Claire Foster, que tornam-se vítimas de uma noite que de sonho não tem nada. Depois de largar os filhos com a Babysitter, dirigem-se à cidade, ao restaurante mais badalado! Sem reserva descobrem que não terão mesa, mas a oportunidade surge-lhes quando "roubam" a mesa de outro casal (que no filme é um pecado pior que os sete capitais juntos)! A partir daí tudo lhes corre muito mal e as peripécias, tiros, perseguições e um Mark Wahlberg muito pouco púdico chovem de todas as direcções!
"Date Night" teve muito boas críticas e foi isso em parte o que me levou a vê-lo. No geral é bom entretenimento mas nada mais... Não se cai da cadeira a rir e dúvido que alguém corra deseperado para a casa de banho... Umas boas risadas e já tá!
Um elenco muito bom também teve a sua cota parte (Steve Carrel, Tina Fey, Mark Wahlberg , William Fichtner, Mila Kunis e Ray Liotta que faz de gangster uma vez mais, para não variar)!
Já tinha escrito anteriormente dos Peixe-Avião, uma banda bracarense que lançou "40:02", para mim o melhor album de estreia de uma banda que canta em português desde há muito tempo. Temas como "A Espera É Um Arame" e "Camaleão" deixaram os portugueses rendidos à qualidade da banda que passou incessantemente na rádio deste Portugalzinho.
Agora, finalmente, lançam o segundo album de nome "Madrugada", que muitos temeram, incluindo eu , que os tornasse apenas mais uma banda que trauteava mais algumas canções para encher o disco como tantos outros. Mas não! "Madrugada" é uma obra-prima, um disco de excelência que apenas confirma o talento inerente a cada elemento da banda. É um album denso, com letras versadas em não ser versos e os refrões a não quererem ser refrões. Estes aparecem por vezes aleatórios e fora do ritmo, transformando a sonoridade do album em algo como uma pintura abstrata que conhecemos enquanto percorremos a tela com o olhar...
Letras poéticas e urbanas colam-se a melodias etéricas para formar arte em som que nos transmite a sensação do que faltava na música em Portugal finalmente chegou e nos brinda com a sua presença...
Um album que recomendo vivamente e entusiasticamente... A ouvir em todo o lado, embora pessoalmente prefira no silêncio e só, para conseguir absorver toda a magnitude do trabalho... Fui...
Ora os famosos sulistas lançam mais um album! Os criadores de albuns como "Because of The Times" e "Only by the Night", verdadeiros sacos de milhões da editora sortuda que os representa, apresentam o último trabalho "Come Around Sundown"!
Apesar de ter um excelente single talvez seja o album que menos me entusiasmou... Mas esperem, em nada estou a dizer que é mau... apenas menos bom...
Os rapazes apresentam um album mais maduro, menos cru em que a irreverência inerente dos anteriores se esbate um pouco e torna-se um "easy listening", com muitas baladas. Em alguns momentos o album transporta-nos para o rock quase rockabily dos anteriores com muitos elementos da América profunda sulista mas depois volta ao som que caracteriza o trabalho.
Os Kings of Leon são uma das bandas indie que mais me entusiasmou desde que se formaram e em nada defraudaram as minhas espectativas com "Come Around Sundown", mas também não trouxeram nada de novo, se é que me entendem...
Ainda canto que me farto a "Charmer"... Que moca... Fui...
Adrian Nicholas Matthews Thaws... Para quase todos um nome desconhecido mas se disser que o nome pelo que é conhecido é Tricky talvez em alguns as luzes do reconhecimento comecem a piscar quais leds de discoteca. Pois é! Depois do conhecimento de que estava de volta ao grupo que o lançou (Massive Attack) lança ao mesmo tempo mais um album na sua já longa carreira de Trip-Hop londrino! Depois de bons albuns como o excelente Maxinquaye, Justapose e Blowback e ainda outros que não ficaram tão bem na foto, o talentoso e camaleão humano Tricky lança agora "Mixed Race". À primeira o album é um pouco difícil de encaixar mas agora já não consigo deixar de o ouvir. Torna-se aos poucos um album sólido, não tão virado para os experimentalismos vocais e sonoros e baseando-se nos sons que lhe deram a fama. Um bom single (Murder Weapon) e com outro na calha (Kingston Logic) trazem de novo o prazer de ouvir Tricky... E desejar que o regresso aos Massive seja cheio de sucesso... Fui...
Um jovem aristocrata inglês chega a Londres, cidade que há muito não vê e revê a sua infância em cada passo! Um passado duro e violento com o seu avô, a perda dos seus pais e o estar afastado de tudo o que conhecia durante demasiado tempo! "Dorian Gray" recebe de herança do seu avô uma enorme fortuna e de imediato entra nas danças da alta sociedade onde Basil e Lord Wotton disputam a sua inocente atenção! Basil tenta que se mantenha puro e decente enquanto Lord Wotton o leva cada vez para o mais negro lado da vivência humana! No seio dessa decadência é feito um pacto e Dorian recebe o poder de ser eternamente jovem e belo! Sem limites ele lança-se na procura do prazer, das vivências proibidas e rejeitadas, ele persegue a chama da vida enquanto todos os outros envelhecem ao seu lado! Mas com grande poder existe também grandes consequências e Dorian apercebe-se finalmente disso quando já tudo fez e sentiu... Bom filme, que nos inquieta e atormenta! Bom desempenho em especial de Colin Firth como Lord Wotton que quando não está a fazer imbecis comédias romanticas ainda vai dando para bons desempenhos... Ah, e não tenham um auto-retrato em casa... É um conselho... Fui...
Isto de ouvir os conselhos dos outros tem muito que se diga... O meu último flop foi este filme, que apenas posto aqui como aviso para se o encontrarem nem se dignem a elevar a sobrancelha na sua direcção.
Ficção científica classe D, demasiado mau para ser ligeiramente credível, tudo é mau e declaradamente insuficiente para nos prender ao ecrã...
Nunca ouçam conselhos quando a respeito de filmes... Cada vez mais me convenço que é bem verdade... Fui...
Ver o "Ensaio Sobre A Cegueira" é como ver uma enorme tese de mestrado ou doutoramento! Todos os meandros e aplicações de um exame científico estão lá, mas meus amigos, isto é um filme! Que é baseado numa obra do Saramago, tudo bem, mas senti-me como um professor jubilado a avaliar uma prova, a decidir se levava bom com distinção ou então o famoso nim! Sim, porque se entregas a parte escrita já tens o mestrado garantido, só faltam os louros ou a palmadinha nas costas dizendo que para a próxima será melhor!
Tudo bem que existam excelentes representações no filme (Julianne Moore, Mark Ruffalo...), mas soa tudo demasiado a uma aplicação humana de centenas de ratos num labirinto onde as condições existentes influenciam o seu desempenho! No caso dos humanos, a sua capacidade de sobreviver!
O filme fala-nos de uma epidemia misteriosa, que cega as pessoas e que lança a humanidade no caos e desespero, de tentar não cegar, ou se já estiver cego, de se safar contra os grupos que instalam-se no poder nesta terra de sombras brancas...
Não posso aconselhar o filme... não seria justo pois passei grande parte dele com vontade de pressionar o FFW, mas sei que existem aqueles que o apreciarão! Vejam por conta e risco e decidam... Fui...
Quem não conhece os Skunk Anansie? Para aqueles que estiveram a dormir nos últimos 15 anos, são uma banda britânica de rock cujo sucesso já atingiu os escaparates da loucura. O que mais notabiliza a banda é a sua carismática vocalista Deborah Dyer, Aka Skin, com a sua voz poderosa e o seu visual de Mad Max!
Se efectivamente estiveram a dormir então os albuns "Stoosh" e "Post Orgasmic Chill" e singles como "Charlie Big Potatoe", "Weak", "Charity" ou "Hedonism" não vos dizem nada! Seus... Seus... não há palavras...
Mas tenham esperança na redenção! Depois de o grupo se ter separado em 2001 voltaram a juntar-se em 2009, lançando-se numa digressão que passou pelo nosso país (estavam acordados?) e nos entretantos fizeram novo album de nome Wonderlustre!
Album excelente, com a voz de Skin no seu melhor e que nos traz a memória das muitas horas a abanar a cabeça com o corpo estático, enquanto a vizinha batia incessantemente com a vassoura na parede... Ah, a nostalgia!
Ouçam o single "My Ugly Boy", excelente e poderoso como o album, embora tenha uma ou outra balada, resquícios da carreira a solo da vocalista! O album tem três ou quatro faixas que darão bons singles o que demonstra a força com que os Skunk Anasie anunciam o seu regresso! Ouçam e aprendam... e deixem o Xanax! Fui...
Junho 1982 - A primeira guerra do Líbano. Um tanque solitário e um pelotão de paraquedistas são enviados para neutralizarem uma aldeia hostil, mas o que ao príncipio parecia uma missão relativamente simples, transforma-se num pesadelo.
"Lebanon" leva-nos ao interior sujo da besta de guerra mais conhecida da actualidade: O tanque! A história desenrola-se durante a a arriscada operação em que os tripulantes da máquina são levados ao limite da sobreviveência. Toda a acção é vivenciada no interior clautrofóbico e mal-cheiroso, em que os homens, motivados pelo medo e pelo instinto básico de sairem dali vivos, tentam não se perder no caos da guerra. Apenas conseguem ver o que se passa no exterior através das lentes e miras o que torna o filme muito mais genuíno e mais apelativo.
Grande vencedor do Leão de Ouro do festival de Veneza de 2009, "Lebanon" é um excelente filme isreilita que apesar de apenas nos confinar ao escuro espaço e imagens sombrias, nos prende em cada momento... e acção não falta... Pita Shoarma! Fui...
Ora o tema dos super-herois já é recorrente neste blog, mas existem filmes em que o assunto, por mais que falado, tem de vir ao de cima! Defendor é o caso...
Ah, digam o nome dele direitinho: é DEFENDOR e não defender... arriscam-se a ter problemas... lembrem-se DEFENDOR... e carreguem no OR...
Defendor conta-nos a história de Arthur Poppington ( Woody Harrelson ), um débil mental cuja existência é vivênciada como se inserida dentro de uma banda desenhada em que ele é o super-heroí. Mas a realidade doi e Arthur descobre isso muito facilmente enquanto tenta trazer valores nobres para a suja cidade onde o crime impera...
Kat, uma jovem prostituta, ajuda-o a recuperar de mais uma operação não muito bem sucedida. A convivência com o frágil Arthur faz com que a sua vida miserável comece a ter por fim algum sentido e ajuda-o a perseguir "os mauzões", arriscando a própria pele, quando Chuck ( Elias Koteas ), um polícia corrupto e chulo descobre da sua associação...
Um filme muito mais negro e duro que "Kick Ass", o qual já postei aqui e que traz uma das melhores, se não a melhor, interpretação de Woody Harrelson desde os "Assassinos Natos".
Um excelente filme que acabei agorinha de ver... e tou lixado que amanhã trabalha-se... Fui!!!
"Homens que matam cabras com o olhar"!!! Ora as opiniões deste filme são no mínimo contraditórias. Os comentários vão desde "não percas o teu tempo" a "vais partir o coco a rir". Bem. comigo ficou pelo meio termo. Nem sim, nem sopas... É um filme com uma história engraçada mas pouco mais que isso e nem a constelação de estrelas que o controem não o melhoram significativamente. Clooney, Ewan Macgregor, Kevin Spacey, o vencedor do oscar Jeff Bridges contam-nos a história do exército da terra nova, uma unidade criada dentro das forças armadas dos Eua que se dedica à chamada guerra pacifista. Bridges é o mentor do projecto e que forma a unidade sob o seu comando com todo o tipo de lunáticos e se dedica a projectos como o sexto sentido, invisibilidade, atravessar paredes e adivinhação, qual bruxa dentro do circo. Claro que as drogas estão presentes em todo o projecto num misto de Free Love e Janis Joplin. Clooney, um dos soldados cobaia do projecto, depois de todo o treino, encontra Macgregor num Iraque pós-invasão e com as suas táticas pouco ortodoxas tenta atingir o objectivo a que se propôs, embora não saiba bem exactamente qual este é! Mais drogas à mistura, muita loucura e falta de xanax levam estes dois personagens ao mais extremo da sanidade, entre raptos, tiroteios e terroristas. Um filme para ver, mas que não enche as medidas... Fui...
Ora as esperanças não eram altas quando me decidi ver este filme. Tentei até ir ao cinema mas por falta de tempo e mesmo vontade lá fui adiando a coisa até que já era tarde demais. Agora finalmente vi o Sr. Sherlock e para espanto meu é um filme bastante aceitável, a roçar o excelente! Todos conhecem o mais famoso detective do mundo, Sherlock Holmes e o seu compincha, Dr. Watson e os casos, que algures numa série na Rtp2, resolviam sem truques e munidos apenas com a inteligência impressionante do primeiro. A série já nos mostrava um Holmes problemático... mas o filme leva-o muito além disso. Viciado em lutas, bebida e depressões várias o nosso heroi parece tudo menos isso. Mas quando confrontado com um caso insólito a sua mente esquece tudo o que a torna sórdida e fervilha de prazer pelo desconhecido. Excelente representação de Robert Downey Jr. como o excêntrico detective e uma boa actuação de Jude Law como o médico seu companheiro! O filme fala-nos de maçonaria, ocultismo, feitiçaria, zombies, ressurreições, porrada e lords ingleses, tudo misturado num belo guisado inglês com sátira mordaz e paixões de longe.
Devo! Para muitos o nome não diz muito, mas a verdade é que esta banda anda cá desde os anos 70!!! Para dizer a verdade esta banda é uma das maiores responsáveis pelo movimento New Age dos anos 80!
As canções são do mesmo estilo que as dos B-52: Dançaveis, aos saltos num pista de discoteca! Pura adrenalina com sintetizadores Casio que depois de 20 anos estão novamente na moda! Depois de uma pausa que já dura de 1990, lançam agora "Something for Everybody", um album eléctrico, energético, cheio de estilo e garra. Apesar dos anos (vê-se bem no videoclip) ainda têm muito para dar e com albuns assim estarão sempre na moda. Apreciem o single "Fresh" e o bom album que o acompanha! Fui...
O ex-Bond Pierce Brosnan gosta mesmo da alta sociedade e de interferir com o destino dos países. Vai daí, decidiu (ou decidiram por ele!) meter-se na política e ser Primeiro-Ministro britânico. Ora, se por um lado ele costuma sair-se bem nestes papéis, conseguindo matar o vilão (e ficando, como é lógico, com a rapariga), aqui a situação é bem diferente.
Reformado da política, Pierce Brosnan representa o papel de Adam Lang, antigo Primeiro-Ministro britânico, que se encontra a escrever as suas memórias. Após a morte, aparentemente por acidente, do seu escritor fantasma, é Ewan McGregor que assume o cargo de completar o livro sobre a vida de Adam Lang.
O “fantasma”, como ele próprio se apresenta no filme, viaja então para uma pequena ilha na costa leste dos EUA, para completar o livro que seria publicado em breve.
É aqui que surge o primeiro de muitos problemas, pois Adam Lang é acusado, logo no dia seguinte, de autorizar (enquanto PM)a captura ilegal de suspeitos terroristas e de os entregar à CIA para serem submetidos a tortura, sendo considerado um crime de guerra. Tal facto traz manifestações de revolta da população e a comunicação social instala-se junto à sua casa, onde vive com a sua mulher, Ruth, e a sua
secretária pessoal e amante (e quem melhor do que Kim Cattrall para desempenhar papel de amante!).
O escritor fantasma continua a sua investigação para o livro e vai descobrindo, aos poucos, que há algo de estranho. A morte do seu antecessor parece cada vez menos um simples acidente e outras personagens vão ganhando relevo naquele enredo. Determinado a descobrir a verdade, o “fantasma” segue os passos do antigo escritor e percebe que a história é bem maior do que imagina. O segredo de tudo estará no esboço já feito pelo seu antecessor, mas conseguirá Ewan McGregor descobrir tudo?
Fica a pergunta em aberto, pois não quero tirar o prazer de ver este filme a ninguém. Trata-se de um filme brilhante, onde o suspense está presente de início ao fim e onde o espectador não consegue deixar de ficar preso a esta história. Com excelentes desempenhos, dos quais destaco o de Ewan McGregor, fica a faltar apenas mencionar um pormenor. O nome do realizador e argumentista: Roman Polanski! E acreditem que este pormenor faz toda a diferença. O filme está genialmente conduzido. Vejam, pois vale a pena.
Não se pode dizer que o argumento seja propriamente inovador: EUA e Rússia em jogos de espionagem. Quem nunca viu um filme sobre o assunto? Pois, toda a gente que tenha mais do que 12 anos e não seja cego. Mas, como diz o outro, “há filmes e filmes” e este é, com toda a certeza um FILME, com letra grande e tudo.
Salt (não, não se trata de um condimento, “sal” em português para os mais distraídos) é o nome de uma agente da CIA que é acusada, enquanto interroga um espião russo, de ser ela própria uma espia russa com o objectivo de matar o presidente russo (sim, é mesmo o russo… não me enganei). Ora, isto faz uma grande confusão na cabeça de toda a gente, e Salt vê-se obrigada a fugir para manter a liberdade e até a vida. A partir daqui, acção, pancadaria, mais um bocadinho de acção com umas explosões à mistura, mortes com fartura e claro, Angelina Jolie a dar pancada como gente grande também é um atractivo extra.
Salt é o nome do filme, mas também não lhe falta a pimenta. Aliás, este filme tem os ingredientes todos para o sucesso. Uma história muito bem escrita que prende o espectador e nos surpreende até ao fim.
Como é que sabemos se estamos mortos? Se calhar nunca se questionaram sobre isso, o que até é bom sinal, pois quer dizer que têm coisas melhores para fazer… Mas o que é certo é que houve alguém que pensou tanto nisso que até resolveu fazer um filme sobre o assunto. E não é que o resultado final é bom!!!
“After Life” (o título em inglês diz tudo), protagonizado por Christina Ricci e Liam Neeson é maioritariamente filmado numa espécie de morgue, sendo Eliot Deacon (Liam Neeson) responsável pela brilhante tarefa de pôr os mortos bonitos para o seu próprio funeral (é o emprego de sonho de qualquer um!). O problema é que parece que ele leva o seu trabalho a sério demais e vê-se “obrigado” a convencer os mortos de que eles estão realmente mortos… ou será que não estão?
Dois bons desempenhos de dois excelentes actores, associados a uma história bem dirigida e original, fazem de “After Life” um filme que deverá ver.
Ora o cinema coreano está novamente de parabéns! "Thrist" de Chan-wook Park, o mesmo realizador do excelente "Oldboy" do qual já escrevemos aqui, venceu o grande prémio do juri do festival de Cannes! Ora, como o senhor já tinha feito um dos filmes que mais me surpreendeu nesta conturbada vida, a notícia alegrou-me bastante e mal tive a oportunidade vi o filme! Mas bem... se gostei? Bem... aaaahhhh, talvez nim! A história centra-se na personagem de Sang, um padre que passa os seus dias a dar extremas unções num hospital. A morte rodeia-o e cada vez mais questiona o seu propósito. Como forma de testar as suas crenças e fé, voluntaria-se para cobaia de testes de uma nova vacina criada para irradicar um virus letal. Mas o que acontece é que realmente ele encontra a morte, para logo depois se transformar num vampiro. Efeitos secundários do melhor... O filme desenrola-se com a questão das crenças pessoais do nosso pobre padre quando entram em conflito com os desejos que esta nova identidade lhe traz. Sang torna-se irresistivelmente atraído para os prazeres carnais, algo que partilha Tae-Ju, uma mulher casada, com muitos parafusos em falta que atraída pelo desejo proibido descobre o segredo terrível do seu amante. Tae-Ju, primeiro fica horrorizada para depois se deleitar em atormentar o nosso bondoso padre vampiro que continua a sua batalha interna sobre o que é certo ou não... Vampiros com consciência... não se vê todos os dias...
Ora bem... tenho de admitir que esperava mais... francamente muito mais de um realizador como Park, mas que fica aquém do que mostrou em "Oldboy". O filme desenrola-se em velocidade lenta, demasiado soturno e centrado demasiado em expressões e olhares. A loucura de Tae-ju traz um pouco de graça à película... mas não chega! Cannes que me perdoe... mas prémios há muitos... Fui!
Ora a mente humana é fantástica e quando exposta a certos estímulos mais fantástica se torna! Em "Kick Ass" isso é levado ao extremo quando Dave, o nosso "heroí", vítima de uma incessante paixão por herois da banda desenhada, decide que também ele se tornará um. Mas o que os heróis imaginários têm em excesso (super-poderes) Dave não tem, mas mesmo assim não desiste do seu sonho! Devo dizer que não sei se existe uma luta no filme em que ele realmente vença e não seja incessantemente um saco de pancada com pernas!
Tenho de admitir que já há muito que desejava ver este filme mas que julgava ser uma comédia sem grande acção e filme para domingo à tarde no cinema com as crianças... mas não! O filme é violento, realmente em algumas cenas extremamente violento... mas engraçado! Como as duas se conjugam... bem vejam e decidam... A menina do cabelo roxo é especialmente sanguinária... mas queridinha... mas sádica... mas fofinha... o diabo sobre sapatilhas... bem decidam...
Um excelente filme, filme de pipocas e bebidinhas... mas sem crianças por perto... Fui...
À primeira vista parece uma grande estupidez... e na verdade é mesmo uma grande estupidez... mas acreditem meus amigos este é um bom filme.
Se gostas de humor nonsence e consegues rir com um zombie a comer um humano de uma forma cómica, então continua a ler, se não esta critica não é para ti. Vai mas é ver o destino de Amélie ou a vida é bela outra vez e não leias mais.
Parabéns, ainda estas a ler, este filme fala de um rapaz adolescente cheio de problemas de personalidade mas que conseguiu sobreviver a um Apocalipse de zombies graças as suas regras, neuroses e inseguranças.
Zombieland começa com uma das sequencias apocalipticas mais hilariantes e violentas que já vi, e se gostarem dessa sequência então vão gostar do resto.
Tem uma personagem "larger than life" interpretada pelo nosso amigo Woody Harrelson, que é apenas um ser humano normal até que após o Apocalipse descobre que a sua vocação, aquilo que faz mesmo mesmo bem na vida(e demonstra-o em varias sequências) é matar zombies. Esta personagem "talahasse" vai ajudar o nosso heroi a chegar ao outro lado do país onde aparentemente ainda não há zombies (?)
Pelo meio do filme acontecem todo o tipo de sequencias fabulosas, tal como a procura incessante de talahasse para encontrar uns bolinhos americanos chamados twinkyes, ou o facto de uma das pessoas que sobreviveu a este apocalipse ser o grande mestre do cinema cómico Bill Murray.
Este filme não tem uma mensagem, não é para pensar muito (ou pouco mesmo) mas deixa de certeza um apreciador deste género divertido do inicio ao fim. Para ver acompanhado (algumas das cenas tem de ser comentadas de imediato) e para ver com um balde de pipocas. Sigam as regras, tenham cuidado, e matem muitos zombies...
Os Mogwai são uma banda escocesa, já veterana, que lança mais um album este ano! "Special Move" é um album ao vivo que nos transporta às melhores melodias da banda que se caracteriza por longas canções quase exclusivamente instrumentais, com sons amosféricos a misturarem-se com guitarras poderosas e magníficos pianos! A voz apenas desponta aqui e ali mas é redundante perante a avassaladora composição de sons e sensações. A ouvir... Fui...
Pois é, após ver o trailer vou ao cinema para ver este filmezito de acção e PIMBA, não é que isto é um granda filmalhaço de acção.
Tinha de ser bom só por ter o Garry Oldman e o Denzel mas as vezes as "estrelas" desiludem a audiência. Neste caso não, temos aqui um cenário pós apocalíptico e uma luta entre duas personagens fortes para terem controle sobre a mais poderosa arma de todos os tempos... pois é ... a religião!
Podia realmente ter sido um épico, após acabar de ver o filme e matutar um pouco acerca dele, vejo que algumas cenas são exageradas e que não usaram todas as possibilidades da história que contavam ao publico (isto tinha calibre para ser muito muito mais), mas não desilude de maneira nenhuma. Fiquei do inicio ao fim interessado e as cenas de acção (leia-se LUTA) são realmente muito boas.
Vale a pena ver, tem alguns twists na narração que fazem com que este filme, aliado aos grandes actores e à excelente filmagem, seja um dos melhores filmes de pipocas que vi no ultimo ano.
Bem e se ainda não os convenci a ver isto ^.^ a actriz principal é a Mila Kunis... sim vale a pena.
Ora apeteceu-me ver comédia! Mas comédia diferente dos filmes Disney de domingo à tarde que em vez de trazer as gargalhadas aos lábios trazem as lágrimas aos olhos e colocam-nos prontos para a próxima dose de anti-depressivos... Então procurei por algo diferente, filmes que além de comédia que trouxessem algo de diferente aos filmes denominados de partir o coco! O primeiro filme que vi foi o "Black Dynamite"!!!
O filme é uma paródia aos filmes de classe B e C dos anos 70 que exploravam a questão racial nos Eua! "Black Dynamite", o nosso heroi é um Afro-Americano, simbolo sexual, agente da CIA, chulo e praticante de kung-fu, cujo nome faz tremer o mais forte dos vilões! "Black Dynamite" sabe que o seu irmão foi morto e a sua vingança não se faz esperar sobre aqueles que tiveram (ou não) algo a haver com o fatídico destino! A sua força é fenomenal, a sua bondade lendária, a sua justiça célere e o sex-appeal famosíssimo para as mulheres que pavimentam as ruas por onde anda. Filme divertidíssimo, com uma banda sonora da época, excelentemente bem conseguida, com o nome do nosso heroi a ser cantado sempre que aparece em cena, com um conjunto de personagens cujo nome nos faz pensar na mente retorcida que os inventou: Tasty Freeze, Cream Corn, Sweet Meat, Mo Bitches, Chocolate Giddy-Up entre outros... A imagem é forçosamente transformada para nos levar para os 70´s com o seu soul e funk onde a personagem age como o Messias da comunidade! Vejam... e delirem com "Black Dynamite"!
O segundo filme que aconselho é mais um filme sobre vampiros mas... e isto tem que se diga... algo transforma os nossos dois herois em caçadores de vampiras lésbicas!
Caçadores de vampiras lésbicas é um filme nonsense sobre dois rapazes que após tudo lhes correr mal se lançam numa caminhada no campo inglês e chegam a uma terra onde todas as raparigas ao fazerem 18 anos se tornam em vampiras e lésbicas... e é uma pena pela qualidade do material! Um dos nossos herois é descendente de um cavaleiro que tinha como missão destruir a rainha das vampiras e que transmite através da sua linhagem o poder para destruir o mal que habita na aldeia... mas o seu tetra-tetra-tetra neto não faz a mais pálida ideia do passado negro que o irá atormentar!
Um filme divertido sobre um dos mais baladados assuntos da actualidade e que nos mostra que apesar de tudo o que já foi feito algo mais pode ser inventado para trazer uma visão cómica ao já enfadonho e muito preenchido mundo dos dentes afiados! Também a ver... as deliciosas beldades e os dois totós que as perseguem... por todos os motivos... é que elas são... tão... tão... bo... más!!!! Fui...
E caiu mais um mito urbano... Sempre pensei que um músico atingisse o seu nirvana musical por volta dos 28-30 anos, após muitos flops e desilusões dos quais a droga e o alcool acabam por disfarçar a coisa. Mas a verdade é a banda que vos trago hoje atirou por terra todas essas certezas que eu tinha sobre que apenas os que possuem carta de condução há mais de sete anos produzem boa música! Asya, Chloe e Maya são irmãs e formam as Smoosh, uma banda que está comentadissima na net devido ao excelente album que agora lançam: "Withershins"! Mas o que realmente nos choca é que estas raparigas têm 20, 18 e 16 anos respectivamente e as duas mais velhas já tocam juntas desde os 10-12 anos e com dois albuns já lançados! Uma ida a uma loja para Chloe comprar um violino levou a um encontro com o baterista Jason Mcguerr, agora membro dos Death Cab for Cutie, dono de uma escola de percursão e que levou a família a investir numa bateria e em nenhum violino. O treino começou aí e as duas nunca mais pararam, incluindo a irmã mais nova no novo trabalho como guitarrista e baixista. Uma família unida... e ainda existe outra irmã mais nova... Para entenderem porque me demoro a dizer bem das jovens saibam que já fizeram as primeiras partes de concertos de Pearl Jam, Death Cab for Cutie, Jimmy eat World, Cat Power, Nada Surf, entre outros... A crítica compara-as a Tori Amos ou PJ Harvey e está impressionada com a qualidade das meninas, já bastante rodadas. A ouvir, apreciar a excelente bateria de Chloe e as teclas de Asya... A voz da rapariga de 18 soa exactamente como uma voz de 18 anos deve soar, ainda com algum treino pela frente... Canções muito bem conseguidas, por vezes conceptuais e nada monótonas... Ouçam mesmo... Fui...
A vida de um homem define-se pelos seus actos... algo que Che acreditava piamente e lutou pelas suas ideias até ao seu sangrento final. Personagem carismática e universal, conhecido pelo nome e não pelos seus actos, Guevara representou os valores mais altos das revoluções, contra as ditaduras e opressões dos homens de poder. Figura pouco consensual, acreditemos ou não na justeza das suas lutas e firmeza dos seus ideais, estará sempre na mente dos homens que desejem através das suas próprias mãos, mudar a sua existência contra a pobreza e falta de condições e que se revêem nos actos e palavras de Ernesto "Che" Guevara.
Guevara, médico de origem Argentina começa a ser retratado no primeiro filme: "Che, o Argentino", que nos conta a origem do mito, de como com a ajuda de Fidel Castro iniciam a libertação de ilha de Cuba, escondendo-se nas selvas e matas, enfrentando doenças e balas. A revolução encontra aqui chão fértil e os camponeses aceitam as ideias do grupo de rebeldes e aumentam as suas forças, conseguindo aos poucos e através de enormes dificuldades levar a revolução avante. As ideias revolucionárias de Fidel e Che são aqui retratadas e explicadas entre discursos nas Nações Unidas ou então no meio da mata. Aqui se descobre que para uma revolução vencer o povo deverá apoiá-la e é precisamente isso que em Cuba acontece. A revolução vence e todos os labores e provações tem sucesso para o grupo de guerrilheiros.
Em "Che: Guerrilha", começa a fase descentente da lenda de Che. Seguindo os seus ideais decide lançar as sementes da revolução na restante América, escolhendo a Bolívia como rampa de lançamento, país vítima de uma ditadura militar cruel. Em nada este país acolhe os estrangeiros cubanos e de outras nações com cordialidade, olhando para o grupo com desconfiança e no final traindo-os. A revolução tenta viver na pior das desolações, mas os EUA assustados com a possibilidade de que a Bolívia se transforme na próxima Cuba, enviam para o terreno conhecimento e armas que tendem a balança contra os revolucionários. Che e os seus vêem-se lançados numa luta inglória que termina tragicamente, como é de conhecimento geral.
Benicio Del Toro é o protagonista deste filme, projecto pessoal seu, realizado por Peter Soderbergh. A sua brilhante actuação valeu-lhe o Prémio do Juri para Melhor Actor Masculino no festival de Cannes, o que revela a alma com que interpreta o enigmático combatente, que tanto respeita e venera.
O filme foi realizado sem paragens, mas com mais de quatro horas era impossível passar nos cinemas e então foi opção separar o filme em duas partes: "O Argentino" e "Guerrilha" e que nos permite respirar um pouco.
O primeiro filme transmite um pouco de mais acção enquanto o segundo se centra no drama da sobrevivência do grupo de rebeldes, leais aos ideais do carismático líder.
Ernesto "Che" Guevara é uma figura que com a sua luta está presente no nosso imaginário e merece o nosso respeito e admiração, e estes filmes mostram-nos um pouco mais quem foi, porque lutou e porquê morreu... Hasta la vitória, Siempre!... Fui...
Vim agora de uma muito desejada ida à grande sala do ecrã mágico para ver um filme que estava em pulgas para ver. "Inception" (A Origem) é o novo filme da coqueluche actual dos realizadores de Hollywood: Cristopher Nolan. Devo dizer que o homem é mesmo bom e desde que se iniciou em filmes como "Memento" que a fasquia não pára de subir. Da sua autoria são os dois magistrais "Batman - o início" e "Batman - O Cavaleiro Negro" e que tanta fama e dinheiro deram ao realizador inglês. Desta vez Nolan foge do tema do super-heroi e entra dentro, bem dentro da psique humana e do mundo do subconsciente. DiCaprio é o protagonista de um filme que rasga a mente do observador com ideias do que é real ou não, chegando ao ponto de não sabermos se o sonho é realidade ou apenas um sonho dentro do sonho dentro de um sonho... A ideia é da possibilidade de alguem conseguir penetrar na mente de outro e plantar uma ideia, um pensamento que depois leve esse a enveredar por um caminho pré definido pelo usurpador. Nada é inviolável e os segredos mais sombrios aparecem como obstáculos à progressão do nosso heroi e da sua equipa quando enveredam pelas ramificações da psique do seu alvo. Um excelente filme, bastante enpolgante e envolvente que nos motiva com excelentes efeitos especiais e história bem conseguida... E os actores chegam e sobram para preencher o imaginado por Nolan. Cada vez mais DiCaprio torna-se um actor com pouco que provar e que cada vez mais se afasta do rapaz no barco com os braços abertos... embora sempre que vejo um filme com ele os primeiros dez minutos não consigo tirar a Celine Dion da cabeça... Fui...
Junho 1982 - A primeira guerra do Líbano. Um tanque solitário e um pelotão de paraquedistas são enviados para neutralizarem uma aldeia hostil, mas o que ao príncipio parecia uma missão relativamente simples, transforma-se num pesadelo.
