quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sangue, suor e lágrimas... da Coreia!


Já tinha prometido que iria falar deste filme e agora cá está a crítica...
Imaginem que alguem vos prende durante 15 anos num quarto sem que nenhuma explicação seja dada para que estejas ali! Apenas uma televisão te acompanha nesses 15 anos permitindo-te ficar a conhecer o que se passa no mundo. Os teus sequestradores entram apenas quando és drogado com gás e assim limpam-te, cortam-te o cabelo ou curam os teus próprios ferimentos. Nunca tens quaquer contacto com outro humano... é o inferno!

"Oldboy" é um filme impossível de se definir em única frase. As obcessões físicas e psíquicas do homem, misturadas com violência extrema e desejo carnal são temas recorretes na película. A vingança do actor príncipal que procura o porquê do que lhe foi imposto torna-se um doentio movimento perpétuo em que a violência irrompe em todo o seu percurso até ao final em que, e devo dizer, é tão... como defini-lo... cru que nos revolta mas ao mesmo tempo nos ilumina para tudo o que se passou...

É um filme puzzle, quebra-cabeças, de elevada activação dos sentidos e mesmo assim rude. Existem algumas cenas que parecem tiradas de jogos de computador, como é o caso da fuga do cativeiro em que o protagonista luta com dezenas de guardas, armados com facas e paus apenas com as mãos nuas. Se virem o filme reparem na semelhança entre a cena e os velhos títulos de porrada de um Atari, Spectrum ou os velhos primeiros Pc´s!

"Oldboy" é um filme de drama e suspense dirigido por Chan-Wook Park, vencedor do Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes que nos revela um herói improvavel que se revela ao longo do filme e que busca por resposta que a todo o custo lhe impedem de alcançar, provocando a sua fúria.

É um filme brilhante, que nunca pensariamos que surgisse de um país como a Coreia, que me surpreendeu como poucos e que ainda hoje me levanta os cabelos da nuca! (Coisa difícil pois tenho uma farta cabeleira e os que se encontram no topo impedem grandes movimentos!)! Fui...

Oldboy Trailer - Funny home videos are a click away

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Heil... Rainer!


Existem filmes que nos surpreendem, especialmente porque nunca ouvimos falar deles e depois tornam-se filmes de culto... Este é un desses felizes casos!
A Onda (Die Welle) é um filme alemão de 2008, baseado no livro de Todd Strassers com o mesmo nome que por sua vez se baseou em acontecimentos verídicos ocorridos num colégio em Palo Alto nos EUA!
O filme conta-nos a história de um grupo de estudantes, vivênciando a idade da estupidez, permeáveis a figuras autoritárias e carismáticas. Desenrolando-se na Alemanha actual, o professor Rainer é colocado nas aulas de Autocracia e Ditadura. A forma como lecciona as aulas leva que os jovens que o escutam questionem-se sobre o mundo onde vivem e descobrem que a ideia de uma força fascista erguer-se de novo no país tão traumatizado não será assim uma impossibilidade tão evidente. Entre a excitação da sua união e o poder que o grupo adquire "A Onda" cresce entre os jovens até tomar proporções que ninguém imaginou.
Só tenho uma coisa mais a dizer... UAAAAUUUU...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sugestão rápida... como as receitas...


Aqui vai a dica da semana... The Asteroids Galaxy Tour é uma banda dinamarquesa, que ficou famosa em 2008 quando o single "Around the Bend" rolou pelas pistas e fez parte dos comerciais da Apple.
O album "Fruit" está aí, cheio de funk e garra, com uma vocalista que nos lembra a colegial marota de 25 anos dos nossos sonhos... sim eu sei que também pensas nela!!! Fui...

sábado, 10 de abril de 2010

Ma c'est bon... j'aime le croissant...


Yann Tiersen é um músico francês Avant-Garde / New Age e compositor famoso conhecido pela sua enorme versatilidade, composições minimalistas e virtuosismo como conhecedor de múltiplos instrumentos. O piano é o seu favorito, mas não se nega ao uso do acordeão, violino e guitarra embora por vezes em algumas faixas da sua já longa carreira vemos também o uso de instrumentos bizarros( se é que podemos chamar instrumentos ) como a velhinha impressora de agulhas.
A sua formação principal é de música clássica mas cedo desistiu de fazer carreira nessa área e virou-se para as bandas sonoras que foram o que lhe transmitiram a visibilidade.
O seu sucesso só se iniciou em França no terceiro album de originais que lançou, Le Phare, mas continou desconhecido no exterior até ao lançamento da banda sonora do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain". Após esse sucesso mais êxitos seguiram-se como a banda sonora do filme "Goodbye Lenin" e o album Retrouvailles de 2006, ambos aconselhados vivamente por moi.
Um senhor da música moderna, que nunca perdeu aquela chama de brilhantismo e que se afirma como nunca, um pilar da música vanguardista mundial... Au revoir...