quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Velhinho mas muito bom... como o vinho do Porto!!!




Ah, a ficção cientifica... Galáctica, Espaço 1999, A Guerra dos Mundos, O Big Show Sic... As memórias transbordam por mim qual Ganges nas monções. Sempre me fascinou o mundo do amanhã embora se virmos algumas das séries como o Espaço 1999, o amanhã parece demasiado com os anos 80 com os seus computadores de sala e meia.

São os Aliens e os Transformers, a Enterprise e a Estela da Morte, O Vader e o João Baião... tudo é bom e lindo, ou pelo menos quando eramos crianças assim parecia. Mas, pergunto-me qual o filme que me lançou na descoberta espacial? Qual acendeu o lança chamas da curiosidade galáctica que arde no meu amago? Qual me lançou na cruzada cósmica?

A guerra de estrelas foi parte do rastilho mas o fósforo vai sem dúvida para o Dune de David Linch.

Imaginem isto: Guerra, naves, poderes psíquicos, gritos que partem ossos e tudo... na areia! Chega para lá Baywatch que a praia é nossa... embora no planeta onde se passa a acção não há praia, nem água... nem mesmo uma cola fresquinha!

Os Atreides são os bons, os Harkonnen os maus e o Imperador é assim assim... cagarolas... Depois hà umas gajas de burca que são psíquicas e nos torcem o miolo e depois há uma água que nos faz sangrar dos olhos... e os vermes... e a areia... e a especiaria... AAAAAAHHHHHH!!!!

Tudo é magnífico e bom e depois temos pérolas como ver o Sting muito, muito, muito novinho e a fazer de mau e muito, muito bem... para quem canta tanta canção de amor tem um papel suficientemente psicótico para erguer os meus cabelos da nuca!

O filme é um marco no cinema de ficção científica pois lança um novo (ou velho neste caso) tipo de filme: A ficção científica alternativa! Só quem gosta mesmo de ficção científica e adora filmes que tenham uma componente psicológica intensa entende minimamente o filme pois, convenhamos meus amigos, estamos a falar de um filme de David Linch ( Twin Peaks )! Altamente aconselhável para quem não conhece e para quem conhece, como eu, façam o favor de ver mais uma vez que faz muito bem... Deve ser praí a 120ª vez que o vou ver mas não me importo... e a gaja da abertura é bem jeitosa...

Não é este... Este é mesmo o Sting!!!

sábado, 22 de agosto de 2009

Jack Black és um senhor carago

Quando era petiz, tive uma infência dita normal. Os meus pais barbeavam-me regularmente o escroto, e semanalmente enfiavam-me num saco de sarapilheira e batiam-me com tacos de basebol e ocasionalmente e se eu fosse um bom menino, batiam-me com bonecos do Noddy que deixam uma marca bem mais interessante. Aaaa, bons tempos, agora nesta fase da minha vida, nuca mais consegui este tipo de diversão.
Isto tudo para dizer que existem razões válidas para venerar este senhor - Jack Black. Iniciou a sua carreira timidamente com participações em filmes como "High Fidelity" (um filme obrigatório para qualquer amante de cinema e amante de boa musica) realizando alguns sketchs como este do "Senhor dos Aneis" e subindo aos blockbusters como o "King Kong" de Peter Jackoson. Paralelamente estava envolvido num projecto musical com Kyle Gage, formando a "melhor banda do mundo" os Tenacious D.

O que eu vou fazer neste blog é um verdadeiro inédito, um dois em um. Desafio-te Monstro das Bolachas a fazer tal proeza. Vou criticar um filme e um álbum ao mesmo tempo. Crianças não tentem isto em casa. Eu sou um profissional treinado.
O nome do filme e do álbum é "The Pick of Destiny"... Infelizmente é um filme que só pode ser compreendido pelos fãs de Tenecious D tendo uma história, que á falta de melhor classificação é muito estúpido, mas com uma musica que qualquer apreciador de musica pode aplaudir, mesmo sendo estúpida. Começa a surgir aqui um padrão, o da estupidez que embora apareça como defeito em qualquer dicionário é para mim uma qualidade e mesmo algo que deve ser cultivado.
Este álbum traz uma inovação na carreira desta banda. Deixa a vertente acustica que sempre marcou a carreira dos Tenacious D e inicia a sua faze eléctrica. Com músicas muito boas e com a participação de personalidades míticas como Meatloaf e Dio em "kicapoo" ou David Grohl em "Bielzeboss".
Avé grande Tenacious D, avé Jack Black que a vossa estupidez guie milhares feito farol de Alexandria....

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tá bem pá... mas não muito!



Os Kasabian são uma daquelas bandas que ouvi com atenção desde que surgiu... Um primeiro album aclamadíssimo pela crítica foi o que me despertou para que pudessem ser algo mais que meros "mais uns"! Tenho de admitir... desta vez os maluquinhos dos críticos tinham razão, o album com o mesmo nome do grupo é muito bom!!!

Depois lançaram o segundo album "Empire", que também devo dar o braço a torcer é um bom album e que lançou vários singles para o mercado como "Empire", "Me plus One" e "Shoot the Runner" que serviram para aqueles para quem a banda era uma ilustre desconhecida conhecerem todo o seu poderio e visão musical...

Qual é o meu espanto quando há poucas semanas quando praticava o meu desporto favorito, zaping, deparo na MTV2 com o novo single da banda para o novo album "West Rider Pauper Lunatic Asylum" e devo dizer é muito bom. O single "Fire" é poderoso, objectivo e tem um video muito bem conseguido dando às guitarradas poderosas um manto visual digno. Claro que lá arranjei o album (perfeitamente legal...) e ouvi com grande entusiasmo todas as canções. Devo dizer... que a minha primeira impressão foi até que me teria engando na banda mas depois lá reconheci a voz do Tom Meighan. O album é "so-so" e só começa a entrar depois de nos forçarmos um pouco à sua repetição e isso é uma pena devido aos excelentes dois antecessores. Aconselho a ouvirem o excelente single mas esperarem um pouco antes de outro qualquer single atingir o mercado pois é sem dúvida a única música digna do nome single que reconheço no album.

Para mim atribuo a nota: "Tá bem pá, mas deixem os copos e as linhas e tratem de apanhar um barco para a Madeira que o tempo tá bom lá!"

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Comecemos a desancar... finalmente...

Sendo eu um rapaz trintão já bem enterrado na geração rasca ou coca-cola, tenho, tal como todos, gravados na minha mente já envelhecida histórias e heróis de antigamente. Tenho na minha colecção de Dvd´s personagens memoráveis que me dão gozo suficiente para repetir os seus filmes até ao limite da exaustão mental e pré-operaçao às cataratas ou às queimaduras por raios catódicos!
Um deles é sem dúvida o Indiana Jones!!! Centenas de horas gastei eu a ver e rever cada cena ou diálogo, cada momento de acção ou de comédia, de loucuras e habilidades e até de feitos impossíveis mas ligeiramente plausíveis para um jovem inocente. E assim os três primeiros filmes foram ícones para milhões de jovens e adultos que colocaram o professor/heroi em patamares tão elevados como Ghandi ou mesmo Toni Carreira.

Tudo corria bem... até ser anunciado o quarto filme da série! Rapidamente o meu coração definhou com preocupação! Quarto filme? Uns 15 anos depois... com o meu heroí já velho e acabado e mesmo assim um quarto filme? Pensei no desastre que poderia ser reanimar com choques de 360 v o professor/heroí mas alimentei a esperança que o filme fosse de facto bom e que o peso dos anos ainda aumentasse o carisma. E claro, com o Spielberg à frente teria de ser bom!

Assim comprei o bilhete e com um sorriso nervoso lá entrei e sentei-me em frente ao grande ecrã! E o filme começou... e as lágrimas começaram a rolar pela minha face! O filme é mesmo mau... tão mau que o heroí que julguei renascido das cinzas parece já um cadáver ambulante mas com duplos suficientes para pensar que doses massivas de anfetaminas e Viagra correm nas suas veias. As acrobacias estão lá... tiros também e até algumas chicotadas mas o caixão do herói já tarda e peca por ainda não o acompanhar nas cenas... O filho é a única personagem que realmente parece viva uma vez que até as famosas meninas que ele "papava" em todos os filmes foram transformadas numa única que ostenta o peso dos anos como o nosso amigo Harrison (ah, existe outra mas ele nem lhe toca... talvez já nã0 consiga...).

Em suma, saí inconsolável da sala e perguntei-me o porquê desta mania de reanimar personagens e filmes que há muito estão enterrados. Mas o que me fez realmente sorrir um pouco foi a reacção da crítica ao filme que o "atirou abaixo de Braga", colocando-o ao lado dos piores filmes de sempre... Foi o filme que mais Razzies (óscares dos piores) ganhou e isso até achei piada, pois nem a aura de sucesso de Spielberg e a cara laroca de Ford safaram este desastre.

E assim suspirei um pouco... até ao dia em que o rumor de um quinto filme surgiu e todos os que lêm este blog devem ter ouvido o meu grito de desespero. Garanto que quando finalmente o vir, num domingo à tarde, sozinho, às escuras vou dar toda a atenção que este futuro filme de terror merece... muito pouca!!!

domingo, 16 de agosto de 2009

Magia, mistério e David Bowie

Outro dia sentem-me na minha sala com o meu sistema home cinema, com colunas XPRZ e uma ecrã plasma ZLPTP com alta definição e máquina de finos... (ser fores ladrão estava a brincar, o som vem de uma caixa de fósforos e a imagem sou eu que aponto uma lanterna contra a parede e faço o filme com os meus dedos). Liguei a televisão/lanterna e comecei a visualiza um pequeno filme épico chamado "Prestige"...
Com uma história bem escrita, um rol de actores de luxo como Hugh Jackman, Christian Bale, Michael Caine e Scarlett Johansson, são tudo bons ingredientes para fazer uma excelente filme. Agora fica lá com a recomendação e embrulha....

Muse... E como os franceses dizem: é pá são bons


Desde pequenino que frequento escolas católicas e o medo de um dia arder no inferno, é algo que me atormente. Só de pensar que podia passar a minha eternidade com figuras diabólicas e destruidoras como Gandhi, Madre Teresa de Calcutá ou mesmo João Paulo II, tira-me o sono e faz-me acordar encharcado durante a noite.
A minha primeira intervenção neste blogue teria que ser obrigatoriamente sobre um colectivo de três rapazinhos de Inglaterra. A pena de não falar deles seria inevitávelmente o inferno.
Estes mecinhos têm tal talento que em tudo que metem a mão (no que diz respeito á música) conseguem provocar os chamados orgasmos múltiplos. Jovens meninas tementes a Deus, saem dos concertos autenticas dominatrix com os seus cabedais e chicotes.
Já com uma carreira invejável, com 6 álbuns lançados , este rapazes continuam a fazer as delicias da pequenada. No dia 14 de Setembro, será lançado o novo álbum que pelas amostras promete.

Esta é das bandas mais difíceis de categorizar, o som dela vai desde a musica clássico ou rock mais puro e duro. Os concertos são momentos épicos em que o nosso pequeno Mateus (o vocalista) dá largas á sua imaginação e deixa-nos completamente boquiabertos com solos de guitarras e uma voz poderosa que atinge a frequência sonora de um trovão em determinadas alturas e outras o doce som de uma escuteira que nos tenta impingir bolachas á nossa porta.
MUSE RULE

Ora novo dia... crítica nova!!!



Passemos agora à música e também iremos pôr a cereja em cima daquele pastel de chaves daquela pastelaria ali da esquina que pertence à prima da cunhada da tia do Joaquim Monchique, esse famoso actor muito respeitado pelos autores deste Blog.
A minha história com esta banda é peculiar, pois quando finalmente me foi dada a conhecer já estava morta e enterrada, sendo vítima daquele síndrome que afecta tantas excelentes bandas por esse globo fora: o "Síndrome do Vocalista que quer ser solista e pensa que assim se vai safar mas é pena pois ele tinha era jeito quando estava com eles e agora é algo tão estranho como o Popas da Rua Sésamo"!
Os Pixies são uma banda de culto. Uma voz inconfundível e poderosa ( tal como o próprio corpo do vocalista, sim o Frank Black neste tempo rivaliza com a orca Willy e aspira destronar a Moby Dick ), junta com ritmos loucos e por vezes hipnotizantes levam a que rapazes, tal como eu na altura, se atirem para o soalho e prestem homenagem como se o próprio messias ali estivesse. E assim se passaram anos de adoração póstuma...
Até que, tal como a Fénix, lá apareceram novamente e iniciaram uma digressão que passou aqui pela quintinha europeia. Provavelente a mulher do senhor Frank lá lhe disse que a guitarra tinha demasiado pó e teias de aranha e ou saia a guitarra ou ele. Aliando o útil ao agradável sairam os dois e muito bem!! O concerto em Paredes de Coura foi memorável e mesmo sabendo ( e ouvindo ) que os anos já pesam, temas como "Monkey gone to heaven", "my velorian", "Caribou" entre tantos outros foram lembrados para gaudio dos milhares que os aplaudiram. E como aplaudiram... Tal como eu os rapazes de outrora estavam ali para dizer em plenos pulmões "Voltem, estão Perdoados!!!"

sábado, 15 de agosto de 2009

Ora aqui vai a primeira... e logo o melhor!!!


Sem dúvida que para o começo deveremos mostrar o melhor... para depois começarmos a nossa lenta e inexorável descida para a mediocridade e tragédia para qual sem dúvida este espaço caminha. Os filmes deverão sem dúvida transmitir sentimentos aos espectadores, é o objectivo destes transmitir medo, raiva, pena, molhar os olhos e entupir narizes daqueles que pagaram um pequeno balúrdio para os ver. Os produtores e realizadores são medidos pela quantidade de água expelida pelas cavidades nasais e oculares das assistências e apenas aspirarão a prémios e recompensas se verdadeiros tsunamis forem criados em cada sala de cinema.

No meu filme favorito de todos os tempos os tsunamis foram de tal ordem que parcelas da terra mudaram-se para debaixo do oceano. Devo dizer que foi o único filme que me inspitou raiva de tal modo que se à minha frente na sala estivesse um alemão eu apunha-lo-ia sem misericórdia até que o seu corpo não passasse mais do que um coador. Devo dizer que me marcou imenso e que a história triste de toda uma desgraça de um povo está retratada em toda a sua força. Spielberg e Nielsen estão aqui em toda a sua glória e por mim, apesar de todos os prémios que ganhou deveria ser elevado à categoria de lenda e enterrado junto com a Amália no Panteão Nacional, mas por cima...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ora aqui está!!!

Mais do que um espaço de crítica, este é um espaço de conversa informal entre amigos que se propoem a explorar novos e velhos títulos do mundo cinéfilo e musical. Apesar de não sermos críticos profissionais prometemos mão pesada e pé de chumbo para aqueles que não acharmos a piada necessária para os aclamarmos... A direcção mais informa que a brejeirice e o calão mais sonoro não são proibidos pois eventualmente colocaremos a famosa bolinha vermelha no canto direito mesmo em cima de uma Longoria em Topless. Um grande abraço...