segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Músicas do Mp3... Legais!... Sempre legais...


No final de cada ano deve-se fazer o balanço daquilo que foi bom, mau ou assim-assim tá bom mas já chega! Neste caso e para não me esquecer de algum vou dizer o que está presente no meu mp3 e que ouço com mais ou menos regularidade!

Em rotação contínua ( albuns e grupos que dizimam os meus neurónios com a sua repetição constante ):

Florence and The Machine - "Lungs"
A Silent Film (Obrigado Pedro) - "The City That Sleeps
The Tempest Trap - "Conditions"
Peixe-Avião - "40.02"
Archive - "Controling Crowds" - está prometida uma crítica para breve!!!
X-Wife - "Are You Ready For The Blackout?"

Albuns em audição intermitente ( só para não dizer que nunca ouvi e dos quais até se pode dizer algo relativamente agradável e não os palavrões do costume ):

Radiohead - "In Rainbows"
Gossip - "Music For Men"
Empire of The Sun - "Walking On A Dream"
Kings of Leon - um album ao vivo sem nome...
Muse - "The Best OF..." - este porque já ouvi demasiadas vezes senão up up up!!!

Albuns que ainda não me dei ao trabalho de apagar ( pois ainda tenho 3 Gigas p´ra gastar!!! ):

Buraka Som Sistema - "Black Diamond" - giro nas primeiras 2 vezes mas já chateia caramba!
Rodrigo Leão - "A Mãe" - O mais melancólico trabalho do talentoso homem!
Placebo - "Battle For The Earth" - mais do mesmo... eles não mudam!
Silence 4 - "Silence Becomes It" - não consigo apagar, não tenho a coragem...
Kasabian - West Ryder Pauper Lunatic Asylum - Ler a crítica!
The Prodigy - "Invaders Must die" - Já tou com dores de cabeça... bom mas basta!


Existem mais mas tal como os Prodigy ... basta!!! Abração!

sábado, 19 de dezembro de 2009

The Avatar Experience


“Avatar” marca o regresso de James Cameron às grandes produções desde aquele que foi o maior sucesso de bilheteira de todos, “Titanic”. Ora, se em 1997 a história do famoso transatlântico que se afundou na viagem inaugural marcou o cinema, “Avatar” não ficará com certeza atrás. O realizador, que já tinha esta história pensada há mais de uma década, preferiu esperar até que a tecnologia estivesse suficientemente avançada para conseguir pôr no ecrã a sua visão (são alturas como esta que me fazem agradecer aos avanços tecnológicos).



Visualmente brilhante, este filme transporta-nos para outra realidade, um planeta distante, em muito parecido com o nosso, com formas de vida incríveis, onde vive uma espécie humanóide aparentemente mais primitiva do que a nossa mas com uma sabedoria de vida imensamente superior. Uma vez que os seres humanos não são capazes de respirar o ar de Pandora, criaram os avatares, nos quais projectam a sua consciência, vivendo através deles.


A criatividade de James Cameron neste filme não tem fim e assistir a esta grandiosa aventura é garantia de uma experiência única que vai fazer com que as quase 3 horas de filme passem a voar.


Para melhor demonstrar a esmagadora beleza desta épica aventura, digo-vos que “Avatar” não é um filme, é uma experiência cinematográfica única.


Siga o conselho: agora que está a terminar de ler, e porque “críticos há muitos” e o melhor é tirarmos as conclusões por nós próprios, faça um favor a si mesmo, desligue o computador, dirija-se ao cinema mais próximo e desfrute desta fantástica experiência 3D (sim, vale mesmo a pena ver em 3D).

domingo, 6 de dezembro de 2009

Florência... que nome é este?


Florence and the machine está comentadíssima na Internet e então resolvi falar um pouco sobre esta banda que tem sido uma revelação e que está em rotação contínua no meu mp3. Desde a formação em 2007, o único elemento permanente da banda é a vocalista e compositora Florence Welsh ( Florência!!! lol ) e a restante banda é um vem e vai de novos elementos.

O som da banda está caracterizado pela imprensa especializada como "indie rock com alma"! Não podia estar mais de acordo. Quem ouvir capta imediatamente a essência desta definição ao ouvirem o disco "Lungs" deste ano.

A nossa amiga Florência (hihi) tem recebido uma calorosa recepção de rádios e artistas do mundo das claves de sol e aconselho que ouçam o single "Howl" e tambem " You´ve got the love", para mim das melhores canções do disco... Abração para a Florência, Flor para os amigos... Floribela! (não consegui resistir)!


Florence + the Machine - You've Got the Love - The most amazing bloopers are here

sábado, 5 de dezembro de 2009

Senhor... perdoai-os que eles não sabem o que fazem...


O humor inglês não é para todos as bocas ou estômagos. Por vezes esse humor é tão sórdido ou rabuscado que até é ofensivo para quem não partilha a língua e costumes dos súbditos de sua majestade. Tenho de admitir que sou um fã e quanto mais rabuscada ou obscura sair a piada mais graça, geralmente, lhe acho!
Os seis cavaleiros do apocalipse do humor inglês são os Monty Pyton. Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin formaram este sexteto de humoristas que arrasta hordas de aficionados (qual tauromaquia) até aos dias de hoje e que se degladiam pelo melhor lugar frente ao ecrã de tubos catódicos oude possam visionar uma vez mais os seus filmes ou longa série.

Falo aqui de dois filmes deste conhecido grupo: A Vida de Brian e Em Busca do Cálice Sagrado, os dois mais conhecidos do humor que protagonizaram.



A Vida de Brian conta-nos a história de Brian, um jovem judeu que nasce no mesmo tempo e localização que Jesus Cristo e é consequentemente confundido com o Messias. O filme está impregnado com excertos de satira religiosa que eram controversos no ano da estreia (1979), e foram acusados de blasfemia e houve até protestos por parte de grupos religiosos. Algumas cidades do Reino Unido recusaram-se simplesmente a passar o filme nas suas salas de cinema, algumas durante décadas. Apesar disso e talvez mesmo pelo mediatismo o filme foi um sucesso estrondoso e é considerado por muitos críticos e imprensa especializada como o melhor filme de comédia inglesa de todos os tempos. Tenho de admitir... a razão está do lado deles e ainda me parto a rir sempre que o vejo e em especial quando o fanhoso do Pilatos e o amiguinho se poem a falar... mal... mesmo muito mal... é de rir às lágrimas!


Em Busca do Cálice Sagrado, volta a focar questões religiosas embora menos problemáticas. A lenda do Rei Artur em busca do cálice de Cristo atira-nos para uma aventura... iria dizer brilhante, mas devo dizer estúpida! É a granada sagrada, é o coelho demoníaco dos infernos é o castelo do meio do pântano com um jovem príncipe afemeninado, os cavaleiros que dizem NI... em suma, um caldeirão de idiotices que se juntam para se transformar num guisado delicioso de gargalhadas sem fim...


Apesar de terem já tantos, tantos anos (30!) são deliciosamente actuais e continuam a gerar paixões entre os que começam a entrar no mundo do cinema. A controvérsia também existe mas estas obras de arte são sem dúvida um abrir de olhos e mentalidades...

Bem hajam senhores e já agora Graham, larga a bebida que a ponte abana muito... um abraço para os teus colegas dos AA´s!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Twilight, Lua Nova

Por esta altura é quase impossível falar de cinema sem falar de vampiros.


A saga Twilight está de volta, desta vez com “Lua Nova”. É provavelmente o filme mais esperado do ano, pelo menos para a faixa etária dos adolescentes e jovens de todo o mundo, que parecem não resistir a uma bela dentada. Contudo, na minha opinião, o sucesso desta saga deve-se precisamente ao facto de este não ser apenas um filme de vampiros, com sangue e mortes, cujo objectivo é apenas assustar e mostrar sangue. Vários filmes sobre este tema já foram feitos, mas não neste formato. “Lua Nova” é um filme sobre vampiros, tal como muitos outros, mas este demarca-se por mostrar uma outra faceta dos mesmos, o que o torna quase que universal e que faz com que as salas de cinema estejam sempre esgotadas. Basicamente, este filme está para o cinema como os U2 ou os Queen para a música. Não há praticamente ninguém que diga um redondo e forte “Não gosto”. Não tenho dúvidas que será um grande sucesso de bilheteira, devendo mesmo chegar ao primeiro lugar este ano.


Mas ganhará um Óscar para melhor filme? Bem, primeiro teria que ser nomeado, e apesar de este ter sido um ano não muito fértil em termos de criatividade e grandes produções por parte dos senhores de Hollywood, parece-me que a estatueta dourada não andará por estes lados (a ver vamos se não me engano!). Não quero dizer com isto que o filme é mau. Nada disso! Pareceu-me bem conduzido, muito bem filmado, com bons desempenhos, um excelente trabalho ao nível da fotografia e até uma banda sonora que se enquadra muito bem no filme. “Lua Nova” é um bom filme, mas o problema parece-me mesmo esse. É apenas um bom filme e não um filme que marque o cinema… e a expectativa era muito alta. Apesar de bastante longo, senti-me mais preso ao filme pelos cenários do que propriamente pela acção que foi, a meu ver, um pouco previsível. A aula que Edward e Bella têm na escola, no início do filme, sobre a sobejamente conhecida história de Shakespeare, “Romeu e Julieta” não é de todo acidental e dita o tom do filme, dando-lhe o tal carácter demasiado previsível. Um romance (quase) tragédia que teve na última fala, no último minuto, o seu momento mais surpreendente, deixando o mote para o terceiro capítulo desta saga.
Aos fãs, resta esperar mais uns meses (esperemos que não muitos), para se saber o prolongamento.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Planos, amor, mentiras e outras vigarices!


Os irmãos Bloom nunca tiveram mais ninguém na vida a não ser um ao outro.
Um dia Bloom (o irmão mais novo) apaixona-se por uma rapariga e Stephen (o mais velho) congemina o plano perfeito. Perfeito para Stephen, porque Bloom perdeu a sua apaixonada, mas Stephen consegue o seu intento e lança-se numa maratona de vigarices sem fim, com planos cada vez mais meticulosos e ambiciosos. Bloom, por sua vez, está cada vez mais farto de ver a sua vida escrita pelo seu irmão mais velho e afasta-se, voltando apenas para um último e derradeiro golpe.
O alvo: Penelope, uma excêntrica solteira que passa os seus dias a coleccionar passatempos (quando for grande também quero um emprego assim!).
O plano: esse foi bem bem pensado e escrito que se o descrevesse todo aqui, ainda me arriscava a acabar com uma obra como “Os Lusíadas” ou o “Ensaio sobre e Cegueira”.
O calcanhar de Aquiles: Bloom não se pode apaixonar pelo alvo.
O resto é fácil de perceber. Como é lógico, Bloom apaixona-se e as coisas complicam-se e torna-se difícil de perceber o que faz parte do plano e o que está a correr mal.
A cereja no topo do bolo: os cenários. São lindíssimos. Basta mencionar que grande parte do filme foi rodado em Praga…Hmmm PRAGA!”
Um filme muito bem escrito e com um excelente elenco que, na minha opinião, merece ser visto.

São grandes, meu Deus... São grandes...



Como ainda não tinha falado deles é algo que me surpreende... vou já fustigar-me com pau de marmeleiro!!!


Os Radiohead sã0 uma banda inglesa de indie rock, formada no ano de 1988 em Oxford por Thom Yorke (vocais, guitarra, piano), Jonny Greenwood (guitarra), Ed O´Brien (guitarra), Colin Greenwood (baixo, sintetizador) e Phil Selway (bateria, percussão).
Os Radiohead lançaram o seu primeiro single, "Creep", no ano de 1992 e o seu primeiro álbum de estúdio, Pablo Honey, em 1993. Ainda que o single de "Creep" não tenha feito sucesso quando foi lançado, o seu relançamento, no ano seguinte, fez da canção um hit internacional. A popularidade desta banda no Reino Unido aumentou com o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, The Bends, em 1995. A textura atmosférica das guitarras e os falsetes de Thom Yorke foram bastante aclamados por críticos e fãs. Com o lançamento de OK Computer em 1997, os Radiohead ganharam fama mundial. Contando com um som bastante expansivo e temas sobre a alienação moderna, OK Computer é aclamado até hoje como um marco dos anos 90.
O lançamento de Kid A, em 2000, e de Amnesiac, em 2001, marcou o pico da popularidade do Radiohead, ainda que estes dois álbuns tenham tido opiniões controversas entre críticos e fãs. Este período marcou uma considerável mudança no som do Radiohead, com a banda incorporando elementos experimentais de música eletrônica e jazz nas suas composições. Hail to the Thief (2003), sexto álbum de estúdio da banda, aglutinou todos os estilos que a banda já empregou na sua carreira, como as guitarras distorcidas, música eletrônica e letras contemporâneas. Dando sequência ao lançamento de Hail to the Thief, os Radiohead entraram em pausa, sairam de sua editora EMI e lançaram o seu sétimo álbum, In Rainbows, em 2007, por meio de download digital, pelo qual os compradores escolhiam o quanto queriam pagar.


Para mim a banda que cresci e adorei desde sempre mesmo nos tempos conturbados de Kid A e Amnesiac... Um fã é sempre um fã e orgulho-me de o ser... Radiohead forever e em quantidades industriais... e já se fala de um novo album na calha... é a LOUCURA!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Grandes Srs. actores... e farto-me de trocar os nomes!!!

Em 1995, surgiu um filme que juntou dois grandes actores de Hollywood, Al Pacino e Robert de Niro que ainda hoje são venerados como dois dos grandes... O filme Heat: Cidade sobre pressão, de 1995, um filme de Michael Mann ( O último dos moicanos, Inimigos públicos ) é um polícial de alguma acção que junta estes dois senhores e ainda mais grandes actores como Jon Voight, Natalie Portman, Ashley Judd e Val Kilmer. Um é polícia com grandes problemas pessoais e vida desgarrada, outro um ladrão de elite, metódico e calculista que tenta acabar a carreira em grande. Como brinde neste filme está gravado um dos melhores tiroteios da história do cinema em Los Angels e em plena luz do dia... Em grande tal como o filme... A ver aconselhados por moi...

sábado, 7 de novembro de 2009

Porrada e sabonetes...

Um dos meus filmes de culto e de muito boa gente é o filme Fight Club que felizmente o traduziram para Club de Combate e não para por exemplo Porrada e Sabonetes como gostam os nossos responsáveis de trazer os nomes mais originais e estúpidos para abrilhantar as nossas salas de cinema!

O filme é um ícone do cinema alternativo. Narrado pela personagem de Edward Norton, executivo com vida confortável mas vazia! A terapia de grupo é o escape mas também o início de atribulações sem fim. Conhece Marla Singer (Helena Bonham Carter) uma "maluquinha" que partilha o seu fetiche das sessões de ajuda e que partilha também o filme. A personagem de Tyler Durden ( Brad Pitt ) atira-nos para a borda da loucura que começa na sua fantástica profissão de "saboneteiro" e faz-nos dar um passo em frente com a ideia do clube do combate. Entre porrada e projectos de fim do mundo o filme dá curvas alucinantes e psicóticas, sobrevoando a loucura dos personagens e embrenhando-se na necessidade de destruição e caos que vive em cada um de nós!

Porque é que eu não tenho uma cave na minha casa? Vai ter de ser no jardim... ou no barraco da lenha... será que as manchas de sangue saem do algodão?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mel Brooks... esse maluco...

O primeiro filme que vi deste engraçado judeu realizador, escritor e actor foi "Robin Hood: herois em colants!"... um típico filme Disney com alguma piada mas que peca um pouco por muita piada forçada... engraçadito mas basta! O nome do realizador pareceu-me conhecido e pesquisei um pouco... e lá achei obras primas como Uma louca história do mundo,Drácula: morto e a adorar e claro, o fantástico Spaceballs e é deste que iremos falar.
O tema da guerra das estrelas já é filme, série de animação, produtos de merchandising que nunca mais acabam... é um sem número de follow-ups que enchem o mercado relembrando esse grande épico da ficção científica... e claro que teria de haver o filme paródia, que tão bem aparece com os melhores Blockbusters. Aí nasce Spaceballs da mente retorcida de Brooks e como é delicioso.
Darth Vader do tamanho de um anão, mas com capacete de ENORME respeito... mas que provoca alguma falta de ar e distorce a voz do seu senhor um pouco mal... mas é um filme comédia... por isso desculpamos qq coisinha...
É a nave espacial que se transforma em Criada com um enorme aspirador... é o oxigénio em latas... é o Alien com talento para a revistinha da Broadway... é o heroi mal amanhado... enfim um sem número de pequenos e grandes detalhes que fazem deste filme uma comédia a sério e um problema para quem sofre de bexiga nervosa e cólon irritado!
Sem dúvida uma comédia das melhores, com muitos aninhos, experiente e viciosa! A visitar que não é careira...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Que nojo... mas tão fofinhos...


Ora bem... Extraterrestres nojentos, Racismo e comida de gato... cheira mesmo a blockbuster!!!! E não é que tenho razão? O filme "District 9" leva-nos a um mundo real onde existem algumas... digamos... particularidades alienigenas! Eles ficaram por cá... mas gostamos mesmo é de os tratar mal!!! Somos os maiores!!!

A história do filme confunde-se com a história recente do racismo e o Aparthaid na África do sul e devo dizer que eles são mesmo catitas e amiguinhos...

A mistura de ficção cientifica com a realidade crua e fria do que nos rodeia é-nos atirada de frente com violência e começamos a sentir pena dos bichos nojentos e repugnantes que nos mostram praticamente desde o primeiro contacto...

Com uma realização majestosa de Neil Bloomkamp é um filme visionário e com acção que nos prende na cadeira do cinema esperando por cada segundo até à sequência final...

Aconselho o gasto dos 5 euros pois é um filme desenhado para o cinema e não para o sofá!

E vou já comprar uma tonelada de comida de gato... nunca se sabe quando pode fazer jeito... anda cá bichinho nojento... anda cá.... bchcbchbchbch....

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pearl Jam - A banda de uma geração

Para quem me conhece, não é segredo absolutamente nenhum a minha admiração musical por uma pequenina banda que já anda nestas andanças há uns anos (quase 20) que se dá pelo nome de Pearl Jam.

Não vou, como é lógico, passados tantos anos, falar aqui de todos os álbuns individualmente, mas não queria deixar de os mencionar neste meu primeiro post musical, até porque acabaram de lançar o nono álbum de originais que se encontra à venda desde 21 de Setembro no nosso país. O nome: Backspacer.

Backspacer apresenta mais uma vez uma banda amadurecida e capaz de mostrar criatividade e qualidade a um nível sempre alto. Vários anos passaram desde os sucessos de Ten (que eu colocaria em primeiro lugar em qualquer top musical) ou Vs., álbuns que marcaram gerações e que para sempre ficarão na história da música. Com certeza, Backspacer não venderá os milhões que os primeiros álbuns venderam, mas isso não representa menos qualidade da banda. Aliás, representa apenas que os tempos mudaram, a música está diferente e a banda mudou com eles. Certamente venderá menos cópias, mas Eddie Vedder e os Pearl Jam preocupam-se com tudo menos com isso. Nunca fizeram música comercial nem abdicaram dos seus princípios e ideais (musicais e não só), apenas para vender mais uns álbuns. Quem os conhece sabe que vivem para a música pela música e não por outro motivo qualquer. Basta assistir a um concerto desta banda para saberem perfeitamente ao que me refiro...

Fica aqui o singelo tributo a uma banda gigante e ao mestre Eddie!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

3 em 1!!! Igual ao HS...

Continuando na música nacional que já foi referenciada neste blog com um grande músico, continuamos a elevar os nossos artistas aos panteões divinos... O que é português é bom e não cansamos de o dizer!!!

Assim sendo venho hoje referenciar 3 nomes, grupos e artista que quero referenciar como essenciais para me considerar um coinesseur musical luso e que muito me envergonho que muitos nem sequer os conheçam pois... francamente pá... eles são mesmo bons...



Comecemos com a revelação do ano, pelo menos para mim. Os Peixe-avião são uma banda bracarense que tem o condão de ter um padrinho muito famoso, o excelentíssimo senhor Adolfo Luxúria Canibal, também ele um bracarense de gema. É fácil encontrar o famoso texto dele a dizer bem a bons berros desta banda e meus amigos, não é que ele tem razão? O primeiro album da banda 40.02 é um excelente disco! Sons que lembram as bandas mais indie como Radiohead, com a mistura de alguns sons Pop, misturadas com excelentes performances vocais transforma-no em algo de surpreendente para uma nova banda. Ouçam os singles "A espera é um arame" e "Camaleão" e tenho a certeza que me compreenderão perfeitamente! A ouvir com gosto...


Balla! O nome retirado do afamado Giacomo Balla, famoso pintor futurista italiano, transmite ao grupo exactamente o que produz. Música progressiva, sem medo dos sintetizadores e música futurista, aliada à excelente voz de Armando teixeira, o seu famoso líder. Os Albuns Balla, Le Jeu, A Grande Mentira são condensados num best-off de nome Resumo 2000/2008 onde se encontram sons conhecidos como Outro Futuro, Vou fazer-te brilhar, A Meu Favor. Uma banda afirmadíssima mas ainda com muito por percorrer e conhecer novos públicos. Se a qualidade se mantiver certamente assim será!


A cereja em cima do bolo vai para uma singela pessoa. De seu nome Manuel Cruz é um dos maiores nomes da múisica moderna e indie de Portugal com uma invejável legião de fãs que o seguem fervorosamente e esperam cada música ou palavra sua. Cantor poeta começou como vocalista dos Ornatos Violeta, banda que lhe deu fama. A voz era o grupo, o grupo era a voz do vocalista e espalharam um rock progressivo e até alternativo por onde passaram e os seus albuns, o mais famoso "O Monstro Precisa de Amigos" chegaram aos lugares de Top de vendas, feito difícil nesta terra de mentes tacanhas e Tonis Carreiras. Foi com grande tristeza quando a notícia da separação do grupo ecuou no ar, mas Manel não parou! Iniciou os grupos Pluto e Supernada, o primeiro com um excelente primeiro album com grande visibilidade mediática e vendas. Sendo alguem extremamente inquieto teve ainda tempo para o projecto a solo Foge, Foge Bandido cujo album O Amor Dá-me Tesão é um exlíbris de todo o seu percurso! Um nome grande da música portuguesa e espero que ainda mais e por muito tempo... És grande Manel! És grande...

Bombas numa ilha qualquer...



Terence Malik é um excelente escritor... também faz uns filmitos apesar de antes de "A Barreira Invisível" ter estado 20 anos sem realizar, apenas escrevendo e produzindo. Este filme prova que a espera fez-lhe muito bem... que mais vale esperar para fazer um obra prima do cinema de guerra.


A história passa-se em Guadalcanal na 2ª Guerra Mundial, uma das mais sangrentas batalhas que os EUA tiveram contra os obstinados Japoneses. O filme tem o condão de não só nos transportar para o calor do combate como também pesquisar sentimentos, psicologia e a dor interior de cada um dos personagens, o que os move e o que os faz sonhar e recordar. Com um rol de excelentes actores de fazer inveja a um Spielberg (Sean Penn, George Cloney, Adrien Brody, Nick Nolte, Elias Kolteas, John Cusack e James Caviezel no principal papel) e com o dom de todos, mesmo todos terem um desempenho no mínimo fantástico... A não perder... Já há muito tempo num Dvd perto de si...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Anticristo - A alternativa do cinema

Luzes, câmara… (pouca) acção!

Quem não gosta de uma tarde bem passada em família sentado no sofá da sala a ver um bom filme e a comer umas pipocas?

Pois este não é certamente o filme indicado para isso! De familiar não tem nada, muito menos se os membros da família forem facilmente impressionáveis ou ainda não tiverem atingido aquela idade em que podem começar a conduzir sem estarem a infringir a lei.

Para quê falar então de um filme que não é aconselhável?! - podem perguntar e muito bem… Pois, o facto de não ser aconselhável não significa que não tenha pontos de interesse.

“Anticristo” de Lars Von Trier é um filme inquietante que conta a história de um casal numa fase difícil das suas vidas que vai viver para uma cabana no meio da montanha, numa tentativa de superar um acontecimento traumático e retomar o seu casamento. Uma catarse protagonizada por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg que acabaria em simples tragédia.

Ora, se este argumento, só por si, pode não ser suficientemente convidativo a ver o filme, os primeiros minutos definitivamente são. Anticristo tem uma das sequências inicias mais bem filmadas que tenho visto ultimamente. O Super Slow Motion (já que os estrangeirismos parece que continuam na moda) é soberbamente explorado numa sequência de cerca de 5 minutos captada a preto e branco e com um excelente trabalho ao nível da fotografia, fotografia essa que é, na minha opinião, um dos pontos fortes do filme. Quanto à história, bem, essa é no mínimo estranha. Não que seja difícil de imaginar ou de interpretar (o argumento é bem simples), mas sim pela forma como nos é apresentada, chegando mesmo a entrar no mundo do surrealismo puro, com descontextualizações e imagens por vezes algo violentas, com animais que se comem a eles próprios e falam com voz do além.
Von Trien apresenta-nos a história quase como uma sequência de clips que o espectador terá que ligar e dar algum sentido (se conseguir), por isso, bom trabalho!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Produto Nacional


Este blog já começa a ter algum peso no mundo musical e do cinema. Verdade seja dita podemos dizer que temos pelo menos duas pessoas que seguem religiosamente este blog. Muitos mais se seguirão.
Dito isto, tem sido uma irresponsabilidade que ninguém tenha falado deste senhor JP Simões (lê-se jê pê simões para aqueles que insistem em chamar jota pê ou ji pi bando de idiotas iliterados).
Este senhor tem já uns bons anos disto e tem alguns projectos e albuns gravados. Qualidade musical essa é indecutível. Notam-se influências de todos os campos musicais. Iniciou com os Belle Chase Hotel tendo lançado dois discos que são uma referência na musica portuguesa. Após este projecto iniciou um vertente Bossa Nova muito marcada envergonhando muito brazuca que se diz cantor. O seu ultimo album Boato gravado no teatro D. Luís em Lisboa conta musicas que marcaram a carreira deste cantor e compositor e no final, a cereja no topo do bolo, um dueto com com o Vieira dos Ena Pá 2000 numa música original simplesmente fantástica.
Viva a Musica Portuguesa

sábado, 3 de outubro de 2009

Que Filme....


Terry Gilliam..... Quem não conhece esta famosa personagem? Quem respondeu que não, peço educadamente que se esbofeteie até ficar com a face vermelha e inchada. Quem conhece, sabe muito bem que este foi um dos fundadores dos míticos Monty Pyton.
Este realizar e animador tem no seu pequeno palmarés filmes míticos com Twelve Monkeys, Os irmãos Grim e claro os filmes dos Monty Pyton que ainda hoje arrancam gargalhadas como não se houvesse amanhã.
No entanto quero partilhar não estes filmes com vocês mas sim um filme que para mim é, no que conserne ao mundo fantástico, um dos melhores. O filme chama-se As aventuras do Barão Munchausen. Este filme fala então das aventuras do Barão Munchausen (com esta é que não estavam a contar). Não vou dizer mais do que isto dado que recomendo que vejam o filme e formem vocês a vossa opinião. Queria apenas referir ainda que neste filme entram figuras como Eric Idle (dos Monty Python alguém quer ser esbofeteado outra vez), Robin Williams, Uma Thurmam e Sting.
Ganda Filmáço

Prozac musical


Hoje em dia a vida é alucinante. Somos obrigados a trabalhar 26 horas por dia e se for necessário ainda temos que fazer horas extra. Não há tempo para relaxar e ver um bom filme, espancar calmamente aquele vizinho que decide ouvir rádio renasceça ás 5 da manhã, não há tempo para dar aquela cagadinha após o almoço que nos dá tanto prazer.
Os pouoc minutos que temos livres têm que ser aproveitados ao máximo. É neste contexto que eu vos apresento os Zero 7. Trata-se de mais um grupo vindo de terras de sua majestade que tem a capacidade de encantar e relaxar ao mesmo tempo. Com um exelente som, musicas muito bem construídas e claro vozes míticas como a voz da australiana Sia Furler, uma das melhores vozes na hulmilde (o caral...) opinião deste vosso crítico e claro José Gonzales (lê-se Rozé González... Este espanhõis) que não precisa mesmo de cartão de visita.
Grande banda que merece estar em todos os Ipods para ouvir naqueles dias mais agitados.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Na Austrália não hà só cangurus!!!



Da austrália surge agora uma das novas bandas do momento!!! Seguindo a tradição de grandes bandas do país dos cangurus como os Midnight Juggernauts surgem agora os Temper Trap, uma nova banda que ficou conhecida por aparecer num programa de descoberta de talentos da BBC! Logo aí estes rapazes provaram o seu valor e o disco surgiu naturalmente e ainda bem! Aliando a excelente voz do vocalista Dougy Mandagy (com um falsetes que lembram eunucos romanos) e os sons electricos e atmosféricos conseguem uma excelente combinação de som e poder como prova o single "Sweet Disposicion" do album "Conditions".

A ouvir, com muita atenção e afinco... certamente um brilhante futuro espera estes "sulistas"!!!


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tarantino + Hitler = Escalpes e outras recordações!!!

Inglorious Basterds = Sacanas sem lei? Grande tradução pá...
Diz-se que quando este filme abriu o festival de cinema de Cannes que chocou grande parte do público com as cenas de tortura e actos bárbaros. Mas o que estavam à espera? É um filme da segunda guerra mundial (torturas e actos bárbaros a rodos), com boa dose de sangue para encher vários tachos de sarrabulho e ainda por cima estamos a falar do Tarantino que, como se sabe não se baseia pelo convencionalismo habitual que hoje percorre o mercado cinéfilo. Mais uma vez... Estavam à espera de quê? Toda a gente viu o Kill Bill ou o À prova de morte, pelo menos aqueles que se consideram "coneisseurs" do grande ecra... ESTAVAM À ESPERA DE QUÊ?

O filme conta as aventuras e desventuras de um grupo de judeus infiltrado na França ocupada que se diverte a causar caos e anarquia por onde passa... e a juntar escalpes para atingir a cota exigida pelo seu comandante no terreno (Brad Pitt). Depois é juntar um Hitler, meio copo de Goebbles, uma pitada de Goering, misturar bem com resistência francesa a meio gás e polvilhar com um brilhante caçador de judeus que para mim é o melhor desempenho do filme embora nem conheça o nome do homem... e voilá... Um maravilhoso bolo cinéfilo com uma boa dose de loucura como decoração e a flutuar sobre um mar de balas, bombas e escalpes.... Eu já disse que neste filme os escalpes são importantes... é que hà uma cota a atingir... muito importante...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Quem é o Super-Homem, quem é?


Tinha de escrever rapidamente sobre este filme antes que a memória me pregasse alguma partida (viva o Alzheimer)! Tenho de admitir que gostei, gostei muito e ainda me fustigo violentamente com pau de marmeleiro por não o ter visto no cinema como merecia.

Falo do "The Watchmen", em português "Os guardiões" e é um filme baseado na primeira banda desenhada com o mesmo nome que lançou o tema do Super-Heroí. É fácil de descobrir várias referências no filme sobre personagens que sem dúvida inspiraram criações como Batman, Capitão América, Hulk, entre outros...

Mas o que verdadeiramente o destingue de tudo o resto é o mostrar tão bem como um heroí e a sua antítese coexistem dentro da mesma casca e como um filme em que pensamos que o bem é reinante... bem digamos apenas que não é bem assim e que nos personagens mais bonzinhos têm, tal como nós, o lobo debaixo da pele!

Gostei mesmo muito e aconselho vivamente... Da mesma cepa que os últimos dois Batman... A não perder num Dvd perto de si!

sábado, 12 de setembro de 2009

VAI CRITICAR PRÓ...



Sendo crítico tenho o dever de criticar os outros críticos, especialmente de cinema! As maiores estrelas atribuídas nos vários jornais onde geralmente as suas colunas estão inseridas vão a maior parte das vezes para obras que não lembram ao menino Jesus... São os filmes Iraquianos daquela cineasta de burca sem uma perna que gosta muito de filmar cenas no deserto ao som das metrelhadoras ou daquele cinesta do Burquina-Faso que a galinha preta decepada é o centro de uma fábula qual Alice no País das Maravilhas! É um verdadeiro valha-nos Deus e muitas vezes parece que se dão ao trabalho de vasculhar pelas mais rabuscadas obras como sinal da sua aparente superioridade intelectual.

Por isso, ligo-lhes pouco... ou nada, mesmo nada e muitas vezes vejo-me em plena contradição com as suas avaliações geniais. Um desses casos é sem dúvida o filme Alexandre, O Grande. Vaiado pela crítica, este filme esbarrou sem dúvida nas mentes fechadas e preconceituosas destes "mestres" cinematográficos que o criticaram desde o momento da sua estreia e suspiraram aliviados quando saiu pela porta dos fundos das salas, sem ganhar qualquer Óscar!
Devo dizer que gostei do filme embora conheço bastantes que o consideraram mau. O actor, concordo, podia ser bem melhor e acho que Oliver Stone se precipitou na escolha, mas à parte disso ele lá se safa relativamente bem. O segundo problema é o facto de falar da homossexualidade tão abertamente, algo que muito pudor ainda mal disfarçado é transmitido pelas palavras e escrita dos génios da crítica.
Bastante acção, ficção histórica e alguns desempenhos surpreendentes como o caso de Val Kilmer que desempenha um brilhante pai de Alexandre, bastante neurótico e apaixonado!
Ah e a cereja no bolo... Jolie como mãe... era bom era... as festinhas de natal eram uma animação!!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nova Banda


A Silent Film... Agora sei que estão confusos. Será que estou a falar de um filme antigo, de uma banda, de uma marca de pensos higiénicos, do novo filho do Asdrubal. Não meus amigos é de uma grande banda. Iniciados em 2005, provaram o seu valor sem dúvida com o seu primeiro álbum: The City that sleeps. Um albúm de 11 faixas, que é impossível não ouvir de uma ponta á outra.
Musicalmente parcido com algumas bandas, mas ao mesmo tempo muito diferente. Vale apena seguir o percurso deste muchachos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dark City

Somos um blog novo, ainda temos que criar raízes. Isto significa que temos que falar dos filmes que moldaram a nossa maneira de ver as coisas.
Á uns anos atrás, ainda não se falava de Matrix, nem do Noddy, começaram-se a dar os primeiros passos na ficção científica (género que muito me agrada) de luxo.
Um dos porta estandartes deste movimento é sem dúvida o filme Dark City.
Com uma história que nos deixa amarrados do principio ao fim e no final rebenta completamente com o cérebro. É um dos meus filmes de culto e sem dúvida qualquer pessoa com borbulhas na cara e que tenha perdido a virgindade aos 30 deve assistir por isto é que faz de nós completos nerds...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Velhinho mas muito bom... como o vinho do Porto!!!




Ah, a ficção cientifica... Galáctica, Espaço 1999, A Guerra dos Mundos, O Big Show Sic... As memórias transbordam por mim qual Ganges nas monções. Sempre me fascinou o mundo do amanhã embora se virmos algumas das séries como o Espaço 1999, o amanhã parece demasiado com os anos 80 com os seus computadores de sala e meia.

São os Aliens e os Transformers, a Enterprise e a Estela da Morte, O Vader e o João Baião... tudo é bom e lindo, ou pelo menos quando eramos crianças assim parecia. Mas, pergunto-me qual o filme que me lançou na descoberta espacial? Qual acendeu o lança chamas da curiosidade galáctica que arde no meu amago? Qual me lançou na cruzada cósmica?

A guerra de estrelas foi parte do rastilho mas o fósforo vai sem dúvida para o Dune de David Linch.

Imaginem isto: Guerra, naves, poderes psíquicos, gritos que partem ossos e tudo... na areia! Chega para lá Baywatch que a praia é nossa... embora no planeta onde se passa a acção não há praia, nem água... nem mesmo uma cola fresquinha!

Os Atreides são os bons, os Harkonnen os maus e o Imperador é assim assim... cagarolas... Depois hà umas gajas de burca que são psíquicas e nos torcem o miolo e depois há uma água que nos faz sangrar dos olhos... e os vermes... e a areia... e a especiaria... AAAAAAHHHHHH!!!!

Tudo é magnífico e bom e depois temos pérolas como ver o Sting muito, muito, muito novinho e a fazer de mau e muito, muito bem... para quem canta tanta canção de amor tem um papel suficientemente psicótico para erguer os meus cabelos da nuca!

O filme é um marco no cinema de ficção científica pois lança um novo (ou velho neste caso) tipo de filme: A ficção científica alternativa! Só quem gosta mesmo de ficção científica e adora filmes que tenham uma componente psicológica intensa entende minimamente o filme pois, convenhamos meus amigos, estamos a falar de um filme de David Linch ( Twin Peaks )! Altamente aconselhável para quem não conhece e para quem conhece, como eu, façam o favor de ver mais uma vez que faz muito bem... Deve ser praí a 120ª vez que o vou ver mas não me importo... e a gaja da abertura é bem jeitosa...

Não é este... Este é mesmo o Sting!!!

sábado, 22 de agosto de 2009

Jack Black és um senhor carago

Quando era petiz, tive uma infência dita normal. Os meus pais barbeavam-me regularmente o escroto, e semanalmente enfiavam-me num saco de sarapilheira e batiam-me com tacos de basebol e ocasionalmente e se eu fosse um bom menino, batiam-me com bonecos do Noddy que deixam uma marca bem mais interessante. Aaaa, bons tempos, agora nesta fase da minha vida, nuca mais consegui este tipo de diversão.
Isto tudo para dizer que existem razões válidas para venerar este senhor - Jack Black. Iniciou a sua carreira timidamente com participações em filmes como "High Fidelity" (um filme obrigatório para qualquer amante de cinema e amante de boa musica) realizando alguns sketchs como este do "Senhor dos Aneis" e subindo aos blockbusters como o "King Kong" de Peter Jackoson. Paralelamente estava envolvido num projecto musical com Kyle Gage, formando a "melhor banda do mundo" os Tenacious D.

O que eu vou fazer neste blog é um verdadeiro inédito, um dois em um. Desafio-te Monstro das Bolachas a fazer tal proeza. Vou criticar um filme e um álbum ao mesmo tempo. Crianças não tentem isto em casa. Eu sou um profissional treinado.
O nome do filme e do álbum é "The Pick of Destiny"... Infelizmente é um filme que só pode ser compreendido pelos fãs de Tenecious D tendo uma história, que á falta de melhor classificação é muito estúpido, mas com uma musica que qualquer apreciador de musica pode aplaudir, mesmo sendo estúpida. Começa a surgir aqui um padrão, o da estupidez que embora apareça como defeito em qualquer dicionário é para mim uma qualidade e mesmo algo que deve ser cultivado.
Este álbum traz uma inovação na carreira desta banda. Deixa a vertente acustica que sempre marcou a carreira dos Tenacious D e inicia a sua faze eléctrica. Com músicas muito boas e com a participação de personalidades míticas como Meatloaf e Dio em "kicapoo" ou David Grohl em "Bielzeboss".
Avé grande Tenacious D, avé Jack Black que a vossa estupidez guie milhares feito farol de Alexandria....

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tá bem pá... mas não muito!



Os Kasabian são uma daquelas bandas que ouvi com atenção desde que surgiu... Um primeiro album aclamadíssimo pela crítica foi o que me despertou para que pudessem ser algo mais que meros "mais uns"! Tenho de admitir... desta vez os maluquinhos dos críticos tinham razão, o album com o mesmo nome do grupo é muito bom!!!

Depois lançaram o segundo album "Empire", que também devo dar o braço a torcer é um bom album e que lançou vários singles para o mercado como "Empire", "Me plus One" e "Shoot the Runner" que serviram para aqueles para quem a banda era uma ilustre desconhecida conhecerem todo o seu poderio e visão musical...

Qual é o meu espanto quando há poucas semanas quando praticava o meu desporto favorito, zaping, deparo na MTV2 com o novo single da banda para o novo album "West Rider Pauper Lunatic Asylum" e devo dizer é muito bom. O single "Fire" é poderoso, objectivo e tem um video muito bem conseguido dando às guitarradas poderosas um manto visual digno. Claro que lá arranjei o album (perfeitamente legal...) e ouvi com grande entusiasmo todas as canções. Devo dizer... que a minha primeira impressão foi até que me teria engando na banda mas depois lá reconheci a voz do Tom Meighan. O album é "so-so" e só começa a entrar depois de nos forçarmos um pouco à sua repetição e isso é uma pena devido aos excelentes dois antecessores. Aconselho a ouvirem o excelente single mas esperarem um pouco antes de outro qualquer single atingir o mercado pois é sem dúvida a única música digna do nome single que reconheço no album.

Para mim atribuo a nota: "Tá bem pá, mas deixem os copos e as linhas e tratem de apanhar um barco para a Madeira que o tempo tá bom lá!"

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Comecemos a desancar... finalmente...

Sendo eu um rapaz trintão já bem enterrado na geração rasca ou coca-cola, tenho, tal como todos, gravados na minha mente já envelhecida histórias e heróis de antigamente. Tenho na minha colecção de Dvd´s personagens memoráveis que me dão gozo suficiente para repetir os seus filmes até ao limite da exaustão mental e pré-operaçao às cataratas ou às queimaduras por raios catódicos!
Um deles é sem dúvida o Indiana Jones!!! Centenas de horas gastei eu a ver e rever cada cena ou diálogo, cada momento de acção ou de comédia, de loucuras e habilidades e até de feitos impossíveis mas ligeiramente plausíveis para um jovem inocente. E assim os três primeiros filmes foram ícones para milhões de jovens e adultos que colocaram o professor/heroi em patamares tão elevados como Ghandi ou mesmo Toni Carreira.

Tudo corria bem... até ser anunciado o quarto filme da série! Rapidamente o meu coração definhou com preocupação! Quarto filme? Uns 15 anos depois... com o meu heroí já velho e acabado e mesmo assim um quarto filme? Pensei no desastre que poderia ser reanimar com choques de 360 v o professor/heroí mas alimentei a esperança que o filme fosse de facto bom e que o peso dos anos ainda aumentasse o carisma. E claro, com o Spielberg à frente teria de ser bom!

Assim comprei o bilhete e com um sorriso nervoso lá entrei e sentei-me em frente ao grande ecrã! E o filme começou... e as lágrimas começaram a rolar pela minha face! O filme é mesmo mau... tão mau que o heroí que julguei renascido das cinzas parece já um cadáver ambulante mas com duplos suficientes para pensar que doses massivas de anfetaminas e Viagra correm nas suas veias. As acrobacias estão lá... tiros também e até algumas chicotadas mas o caixão do herói já tarda e peca por ainda não o acompanhar nas cenas... O filho é a única personagem que realmente parece viva uma vez que até as famosas meninas que ele "papava" em todos os filmes foram transformadas numa única que ostenta o peso dos anos como o nosso amigo Harrison (ah, existe outra mas ele nem lhe toca... talvez já nã0 consiga...).

Em suma, saí inconsolável da sala e perguntei-me o porquê desta mania de reanimar personagens e filmes que há muito estão enterrados. Mas o que me fez realmente sorrir um pouco foi a reacção da crítica ao filme que o "atirou abaixo de Braga", colocando-o ao lado dos piores filmes de sempre... Foi o filme que mais Razzies (óscares dos piores) ganhou e isso até achei piada, pois nem a aura de sucesso de Spielberg e a cara laroca de Ford safaram este desastre.

E assim suspirei um pouco... até ao dia em que o rumor de um quinto filme surgiu e todos os que lêm este blog devem ter ouvido o meu grito de desespero. Garanto que quando finalmente o vir, num domingo à tarde, sozinho, às escuras vou dar toda a atenção que este futuro filme de terror merece... muito pouca!!!

domingo, 16 de agosto de 2009

Magia, mistério e David Bowie

Outro dia sentem-me na minha sala com o meu sistema home cinema, com colunas XPRZ e uma ecrã plasma ZLPTP com alta definição e máquina de finos... (ser fores ladrão estava a brincar, o som vem de uma caixa de fósforos e a imagem sou eu que aponto uma lanterna contra a parede e faço o filme com os meus dedos). Liguei a televisão/lanterna e comecei a visualiza um pequeno filme épico chamado "Prestige"...
Com uma história bem escrita, um rol de actores de luxo como Hugh Jackman, Christian Bale, Michael Caine e Scarlett Johansson, são tudo bons ingredientes para fazer uma excelente filme. Agora fica lá com a recomendação e embrulha....

Muse... E como os franceses dizem: é pá são bons


Desde pequenino que frequento escolas católicas e o medo de um dia arder no inferno, é algo que me atormente. Só de pensar que podia passar a minha eternidade com figuras diabólicas e destruidoras como Gandhi, Madre Teresa de Calcutá ou mesmo João Paulo II, tira-me o sono e faz-me acordar encharcado durante a noite.
A minha primeira intervenção neste blogue teria que ser obrigatoriamente sobre um colectivo de três rapazinhos de Inglaterra. A pena de não falar deles seria inevitávelmente o inferno.
Estes mecinhos têm tal talento que em tudo que metem a mão (no que diz respeito á música) conseguem provocar os chamados orgasmos múltiplos. Jovens meninas tementes a Deus, saem dos concertos autenticas dominatrix com os seus cabedais e chicotes.
Já com uma carreira invejável, com 6 álbuns lançados , este rapazes continuam a fazer as delicias da pequenada. No dia 14 de Setembro, será lançado o novo álbum que pelas amostras promete.

Esta é das bandas mais difíceis de categorizar, o som dela vai desde a musica clássico ou rock mais puro e duro. Os concertos são momentos épicos em que o nosso pequeno Mateus (o vocalista) dá largas á sua imaginação e deixa-nos completamente boquiabertos com solos de guitarras e uma voz poderosa que atinge a frequência sonora de um trovão em determinadas alturas e outras o doce som de uma escuteira que nos tenta impingir bolachas á nossa porta.
MUSE RULE

Ora novo dia... crítica nova!!!



Passemos agora à música e também iremos pôr a cereja em cima daquele pastel de chaves daquela pastelaria ali da esquina que pertence à prima da cunhada da tia do Joaquim Monchique, esse famoso actor muito respeitado pelos autores deste Blog.
A minha história com esta banda é peculiar, pois quando finalmente me foi dada a conhecer já estava morta e enterrada, sendo vítima daquele síndrome que afecta tantas excelentes bandas por esse globo fora: o "Síndrome do Vocalista que quer ser solista e pensa que assim se vai safar mas é pena pois ele tinha era jeito quando estava com eles e agora é algo tão estranho como o Popas da Rua Sésamo"!
Os Pixies são uma banda de culto. Uma voz inconfundível e poderosa ( tal como o próprio corpo do vocalista, sim o Frank Black neste tempo rivaliza com a orca Willy e aspira destronar a Moby Dick ), junta com ritmos loucos e por vezes hipnotizantes levam a que rapazes, tal como eu na altura, se atirem para o soalho e prestem homenagem como se o próprio messias ali estivesse. E assim se passaram anos de adoração póstuma...
Até que, tal como a Fénix, lá apareceram novamente e iniciaram uma digressão que passou aqui pela quintinha europeia. Provavelente a mulher do senhor Frank lá lhe disse que a guitarra tinha demasiado pó e teias de aranha e ou saia a guitarra ou ele. Aliando o útil ao agradável sairam os dois e muito bem!! O concerto em Paredes de Coura foi memorável e mesmo sabendo ( e ouvindo ) que os anos já pesam, temas como "Monkey gone to heaven", "my velorian", "Caribou" entre tantos outros foram lembrados para gaudio dos milhares que os aplaudiram. E como aplaudiram... Tal como eu os rapazes de outrora estavam ali para dizer em plenos pulmões "Voltem, estão Perdoados!!!"

sábado, 15 de agosto de 2009

Ora aqui vai a primeira... e logo o melhor!!!


Sem dúvida que para o começo deveremos mostrar o melhor... para depois começarmos a nossa lenta e inexorável descida para a mediocridade e tragédia para qual sem dúvida este espaço caminha. Os filmes deverão sem dúvida transmitir sentimentos aos espectadores, é o objectivo destes transmitir medo, raiva, pena, molhar os olhos e entupir narizes daqueles que pagaram um pequeno balúrdio para os ver. Os produtores e realizadores são medidos pela quantidade de água expelida pelas cavidades nasais e oculares das assistências e apenas aspirarão a prémios e recompensas se verdadeiros tsunamis forem criados em cada sala de cinema.

No meu filme favorito de todos os tempos os tsunamis foram de tal ordem que parcelas da terra mudaram-se para debaixo do oceano. Devo dizer que foi o único filme que me inspitou raiva de tal modo que se à minha frente na sala estivesse um alemão eu apunha-lo-ia sem misericórdia até que o seu corpo não passasse mais do que um coador. Devo dizer que me marcou imenso e que a história triste de toda uma desgraça de um povo está retratada em toda a sua força. Spielberg e Nielsen estão aqui em toda a sua glória e por mim, apesar de todos os prémios que ganhou deveria ser elevado à categoria de lenda e enterrado junto com a Amália no Panteão Nacional, mas por cima...